6/10/2021 16:32

Gerente explica atraso do Corinthians a pagamentos de auxílio de jogadores da base: é natural

Gerente explica atraso do Corinthians a pagamentos de auxílio de jogadores da base: é natural
O primeiro ano de gestão do presidente Duilio Monteiro Alves tem sido marcado por uma série de mudanças internas no Corinthians. Um dos departamentos afetados pela nova diretoria foi o de formação de atletas, conduzido por Carlos Brazil desde junho deste ano. O gerente-geral da base do Timão concedeu entrevista ao UOL Esporte, explicou sua metodologia de trabalho, detalhou os planos para as jovens revelações do clube e falou em formar uma 'fábrica de talentos' no Parque São Jorge. Para ver mais da entrevista clique aqui.

Veja abaixo o trecho onde Brazil explica do atraso do pagamento do timão aos atletas da base



Atraso do pagamento dos auxílios aos jogadores da base "Não atrapalhou em nada, é um atraso que eu até considero natural. Existem dois tipos de auxílio na base e as pessoas costumam confundir isso. Existe a ajuda de custo que é do contrato de formação a partir dos 14 anos, essa é uma ajuda importante. Ela tem um aspecto legal porque o contrato de formação dá a garantia ao clube de prioridade na assinatura do primeiro contrato profissional. Praticamente, você amarra o menino ao clube. Por isso, pagar esse menino para jogar no Corinthians é importante. Já a bolsa de ajuda de custo paga aos meninos de 13 anos para baixo, que é aí que existe a confusão, é uma ajuda que o clube não tem obrigação de dar. É uma ajuda mesmo para pagar uma passagem, um lanche. Não tem contrato, não tem um aspecto jurídico nisso, ela não é obrigatória. O clube dá espontaneamente para ajudar e isso fica muito claro aos pais. Quando o clube atrasa um pouco esse pagamento não atrapalha em nada o nosso trabalho. Já o contrato de formação, a gente pede para o financeiro que não atrase porque pode vir a ser um problema. São coisas distintas".

Metodologia de trabalho do timão na basena gestão Duílio
"É uma metodologia de formação. O que seria isso? É uma ideia de jogo e o perfil do jogador em cada posição. Não tem certo e errado no futebol, tem o que dá certo. Baseado em estudos científicos, o melhor para o jogador é que ele tenha o maior tempo de bola. Para que ele tenha isso, essa equipe precisa ser protagonista. É preciso linhas muito próximas, pressão pós-perda para recuperar a posse, pressão alta na marcação. Evidente que em alguns jogos a marcação mais atrás seja melhor. Cada treinador vai colocar seu molho, seu tempero, mas a ideia de jogo tem que ser muito próxima disso que estou falando. É o tal do jogo posicional, que é baseado em você ter ter superioridade sempre. Existe a superioridade quantitativa, que é quando você tem mais jogadores em campo do que o adversário. Existe a superioridade qualitativa, quando eu tenho um jogador que no 'um contra um' é melhor do que o adversário. Tem a superioridade posicional, quando meus jogadores se posicionam melhor. Isso faz com que você tenha mais tempo de bola e assim você forme melhor os jogadores. O atleta entra no Corinthians de forma individual e sai de forma coletiva sem perder a individualidade. Eles nunca vão estar 100% preparados, mas precisam chegar perto disso. É uma coisa global, você precisa trabalhar tudo nele".



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