O jogador que divide a artilharia mundial desde o retorno do futebol pós-pandemia do novo coronavírus já passou pelo Corinthians, mas o momento não foi dos melhores. Junior Negão, atacante do Hyundai Ulsan, da Coreia do Sul, esteve no elenco de 2007, quando o Timão foi rebaixado pela primeira vez, e guarda lembranças positivas e negativas do clube paulista naquela época.
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Em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br, o atacante conta que não pensou duas vezes antes de deixar o Atlético-MG para jogar no Corinthians, classificando como “uma oportunidade única”. No entanto, a experiência foi marcada por dificuldades dentro e fora de campo.
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Quando o risco de ser rebaixado foi aumentando, a torcida ia todo dia no CT. Dizia que, se fosse rebaixado, iam ter graves consequências, como quebrar pernas e achar famílias. Torcedores descobriram onde jogadores moravam. Foram ameaçados de morte. Aqui na Coreia do Sul, você nunca vai ver isso. É totalmente diferente do Brasil”, afirma.
Mas a passagem do centroavante pelo Timão não foi apenas de sustos. Junior Negão ficou encantado com os momentos de apoio da torcida, a qual ele classifica como diferente de todas do mundo.
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A torcida corintiana é apaixonada. É boa nos momentos bons e ruins nos momentos ruins. Nos bons, é absurdo. Quando cheguei, era maravilhoso. Torcida gritava o tempo todo no Pacaembu. Essa paixão da torcida corintiana você não acha em lugar nenhum do mundo. Por isso ela é chamada de Fiel. Acompanha o tempo todo”, relembra o atacante, que seguiu acompanhando o clube após o fim da sua passagem.
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Vi o que fizeram em 2012 no Mundial de Clubes, contra o Chelsea. Gente vendendo casa, cancelando casamentos. Isso você não vê em lugar nenhum do mundo”, finalizou.
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