Assim que assumiu o Corinthians, Tiago Nunes confirmou Cássio como capitão da equipe. Em meio a reformulação do elenco naquele momento, o goleiro se tornou mais do que um líder dentro de campo. No clube, Cássio é sinônimo de referência, idolatria e respeito.
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A temporada 2020 sequer chegou ao final dos Estaduais por causa da paralisação devido a pandemia da Covid-19. As férias antecipadas, porém, trazem a oportunidade de reflexão do que já foi feito.
Individualmente, o ano ainda não é dos melhores para o arqueiro de 1,96m. Entre as três traves, o camisa 12 não foi bem na Libertadores, contra o Guaraní-PAR, principalmente no derradeiro duelo em Itaquera.
No último confronto antes da parada, Cássio também foi pego de surpresa por um cruzamento que foi na direção do gol e acabou falhando frente ao Ituano, de novo em Itaquera.
O destaque positivo veio no clássico com o São Paulo, dentro do Morumbi, quando o goleiro corintiano fez pelo menos três grandes defesas, a mais difícil delas com o pé, em chute de Alexandre Pato, e evitou que o time sofresse gol, algo que só aconteceu em duas partidas até aqui. A segunda delas foi no outro clássico, contra o Santos.
Se com as mãos a esperança é por uma retomada da boa fase, a evolução com os pés já é notória, mesmo em poucos jogos. Os números ajudam a explicar:
No Campeonato Paulista, em apenas nove jogos, Cássio trocou 214 passes. A média é de 23.8 passes por jogo. E, segundo o Footstats, o goleiro só errou uma tentativa neste fundamento.
Duas comparações ajudam a entender a representatividade da estatística. Na mesma competição, Willian, atacante do Palmeiras, fez 10 jogos, um a mais que Cássio, e trocou 211 passes, média de 21.1 por duelo.
Outro exemplo: no Campeonato Brasileiro de 2019, Cássio atuou em 32 partidas e trocou 393 passes, o que lhe deu uma média de 12.3. Ou seja, 51.68% de passes a menos do que o goleiro já fez em 2020.
Campeão da Copa América com a Seleção Brasileira em 2019 e integrante do grupo que foi à Copa do Mundo de 2018, Cássio acabou preterido na primeira convocação de Tite em 2020.
Prestes a completar 33 anos de idade e há oito anos exatos de sua estreia com a camisa do Corinthians, o jogador segue como pilar alvinegro, é o escolhido para dar a cara à tapa durante as turbulências e já deu provas da sua capacidade de reação quando qualquer desconfiança externa lhe atinge. Não por acaso, teve uma biografia autorizada publicada neste ano com o seguinte título: “O maior goleiro da história do Corinthians”.
CÁSSIO
Jogos pelo Corinthians: 463
Títulos: 9
Mundial (2012); Libertadores (2012); Recopa Sul-Americana (2013); Campeonato Brasileiro (2015 e 2017); Campeonato Paulista (2013, 2017, 2018 e 2019).
Em 2020:
Jogos: 11
Gols sofridos: 11
3 vitórias; 4 derrotas; 4 empates.
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Ja era, ta na hora de mudar de goleiro
Ta falhando muito
A única evolução que vejo no Cássio, é fracassio mesmo, o Corinthians não tem defesa,meio de campo e ataque, é u. Amontoado de tudo que não presta.