Há três jogos sem vitória e derrotado fora de casa, o Corinthians voltou a oscilar na temporada. O revés por 1 a 0 para o Botafogo, no Engenhão, não foi evitado nem mesmo diante das inúmeras tentativas de mudanças feitas por Dyego Coelho para conseguir elevar o padrão da equipe em 2019.
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O trabalho do técnico interino começou com vitória sobre o Fortaleza, no começo do mês, e passou por um empate com o rival Palmeiras e outro com o Internacional. Agora, o time estacionou na tabela, com 50 pontos, e perdeu pela primeira vez com o novo comandante em jogo de velhos erros. O problema não está no comando.
Sem padrão técnico de atuações, o Timão controlou o jogo, principalmente no primeiro tempo, teve mais posse de bola e finalizou a gol. Errou, porém, na maioria das ações, sofreu um gol em vacilo defensivo e foi derrotado. Assim, começa a colocar em jogo sua classificação à Libertadores de 2020.
Ciente de que o empate contra o Inter já havia dado mostras de que era preciso evoluir, principalmente o primeiro tempo, Coelho promoveu mudanças. Não só de peças, mas também de posicionamento.
Sem Boselli na frente, Vagner Love e Gustagol dividiram o ataque, posicionados na última linha do 4-4-2. Com Gabriel de primeiro volante, Júnior Urso, pela direita, e Ramiro, pela esquerda, tinham como função ajudar na transição ofensiva da equipe. Pedrinho, mais uma vez, jogou centralizado, formando um losango.
Embora tenha sofrido o gol em um vacilo do meio-campo e da defesa, em lance isolado do Botafogo, o Timão fez bom primeiro tempo. Soube se impor no campo adversário, avançando as linhas de marcação e obrigando o rival a errar. Com boa troca de passes no ataque, faltou pontaria.
Sinal amarelo aceso
O que já havia acontecido na primeira etapa se intensificou na reta final. Muitos erros em três pilares da construção ofensiva: passes, cruzamentos e, principalmente, finalizações. Juntos, Pedrinho e Gustagol concluíram a gol 13 vezes. Nenhuma com sucesso (e a maioria para fora, sem perigo).
Foram 33 bolas alçadas na área e 23 finalizações, com apenas seis chances reais de gol. No ataque, o time tentou trabalhar a bola, com 356 passes certos, mas faltou criatividade e precisão para terminar bem o que conseguia começar.
Na reta final, as substituições do técnico foram ainda mais ofensivas: Janderson entrou na vaga de Gabriel e Clayson na de Júnior Urso. Mateus Vital ocupou o lugar de Vagner Love.
Com tantas alterações, Coelho insistiu em tentar jogar o time para frente. Ramiro, sozinho, terminou atuando como uma espécie de primeiro volante. Mesmo assim, não deu certo.
Sinal amarelo ligado. Afinal, se melhorou e conseguiu adotar uma postura mais dominante diante de um adversário que briga contra o rebaixamento, o Corinthians seguiu errando ao terminar o que foi construído.
Problema que precisa ser individualmente resolvido. Fora de campo, há alguém tentando mudar.
Corinthians, Análise, Brasileirão, Timão, Coelho
O problema não era o Carille?
Mudou o que esse Urso pe de rato porque nao entrou com o Vital e Janderson. Vágner ta triste parece jogo de rachão quando o cara fica muito tempo sem jogar ridículo
O problema do Corinthians não esquema, e sim em jogadores muito abaixo do Corinthians...medíocres..uma diretoria perdida...!!!