Um dos últimos parceiros de ataque que Paolo Guerrero teve no Corinthians, Malcom anteviu um reencontro amistoso com o peruano do Flamengo no domingo, em Itaquera. A opinião do novato destoa do que pensa a maioria dos seus companheiros, cientes da irritação dos torcedores com o centroavante.

“Não acho (que a recepção será ruim). Pelo simples fato de ele ser um ídolo. É um excelente jogador, de quem sou fã. Joguei junto com ele e sei como é. Espero que não dê trabalho para a gente”, comentou Malcom ao SporTV.

Parte considerável da torcida do Corinthians que estará em Itaquera no fim de semana, contudo, fará o possível para contribuir com a marcação contra Guerrero. Enquanto as organizadas do clube cogitam ignorar o peruano que traiu as múltiplas promessas de defender apenas um time no Brasil, outros corintianos já compuseram até uma música para provocar o antigo ídolo.

Alheio à polêmica, Malcom espera roubar os holofotes de Guerrero diante do Flamengo. A promessa do Corinthians tem se esforçado para ser mais útil a Tite na reta final do Campeonato Brasileiro.

“Eu não sabia marcar, ainda mais acompanhar o lateral até o final. O Tite está colocando na minha cabeça que tenho que defender, atacar e entrar na área. Ele também me fala para dominar bem a bola e só depois fazer o que quiser – driblar, ir para cima, tocar, sair…”, contou.

Obediente aos ensinamentos do seu comandante, Malcom está tentando manter a humildade após a fama repentina. “Às vezes, não consigo nem pensar nisso. Se começar a pensar, esqueço-me de jogar. Então, o foco está em ser campeão brasileiro”, avisou o ex-companheiro de Guerrero, que amarga a monótona décima posição com o Flamengo. “Para nós, serão sete rodadas que darão o que falar. Vai acontecer de tudo.”