Idolatrado pela torcida corintiana até maio deste ano, quando deixou o clube para fechar com o Flamengo, o atacante Guerrero reencontrará o ex-clube pela primeira vez neste domingo. E a forma como a Fiel receberá o peruano aumenta a expectativa para o duelo, que teve 41 mil ingressos foram vendidos com quase um mês de antecedência.

Embora tenha conquistado títulos importantes e tenha anotado o gol da conquista do Mundial de 2012, Guerrero pode ser hostilizado por parte dos corintianos no domingo. É o que esperam o goleiro Cássio e o presidente do Timão, Roberto de Andrade.

Embora exalte o peruano e reconheça seu profissionalismo e importância para o clube, o dirigente alvinegro diz entender uma possível reação hostil da Fiel.


- Não vamos jogar contra o Guerrero, mas contra o Flamengo. Se fosse me colocar no lugar do torcedor e sentar na arquibancada, iria vaiar também. O torcedor não consegue ver o outro lado, ver que o atleta tem o direito de mudar, ele vê o ídolo que largou o clube.

Sabemos que o Guerrero não vai ser aplaudido, mas isso não muda nada, ele não deixará de ser o grande jogador que é. Enquanto esteve aqui, ele cumpriu muito bem o seu papel, sua saída foi por motivo financeiro - comentou Andrade, em entrevista coletiva.

Para o goleiro corintiano, jogadores e torcedores do Timão não devem se importar com o adversário.

- Acho que ele vai ser vaiado, cobrado, mas nada de anormal pela maneira que ele saiu do clube. A gente não tem que se importar com isso. Temos que estar focados em fazer nosso trabalho e deixar de lado se o Guerrero for vaiado - declarou.

Emerson Sheik, outro ídolo corintiano que se transferiu para o Flamengo, não estará em campo em Itaquera porque está suspenso.