Em grande fase, o goleiro Cássio deve completar 200 jogos pelo Corinthians nesta quinta-feira (15) no duelo contra o Goiás, na Arena Corinthians, às 19h30, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. No primeiro ano como jogador do Timão, o camisa 12 teve uma atuação que marcou o nome dele na história do clube alvinegro.

No dia 16 de dezembro de 2012, o Corinthians chegava pela segunda vez a uma final de Mundial de Clubes da FIFA, enfrentando o Chelsea (ING). Já marcado por uma grande atuação no título inédito da Copa Libertadores da América daquele ano -- quando fez uma defesa salvadora em chute de Diego Souza no segundo jogo das quartas de final contra o Vasco --, o goleiro Cássio repetiu a dose na disputa pelo bicampeonato mundial.

Logo aos 10 minutos da primeira etapa, o gigante já mostrou que a bola não entraria na meta alvinegra. Após cruzamento na área, a bola sobrou na cara do gol para o zagueiro Cahill, que soltou o pé para um milagre do goleiro do Timão.

Já perto do fim do primeiro tempo, dois lances incríveis de Cássio. O atacante Fernando Torres recebeu lançamento dentro da área, dominou e chutou para defesa segura do gigante. Um minuto depois, o lance que é considerado por muitos como uma das maiores defesas do goleiro do Corinthians.

O meia campista nigeriano Victor Moses recebeu passe na entrada da área, ajeitou para a perna direita e finalizou com perfeição. Mais perfeito ainda foi Cássio, que voou e, com a ponta dos dedos, evitou o gol da equipe inglesa, já aos 39 minutos do primeiro tempo. Uma defesa monumental, em um lance que foi classificado pelo técnico Tite como decisivo naquela final.

Aos oito minutos da segunda etapa, Cássio mostrou mais uma vez que a bola não entraria no gol corinthiano. O habilidoso atacante Hazard recebeu passe dentro da área, arrancou em velocidade e deu um toque sutil, bloqueado pelos pés do gigante.

Aos 23 minutos, o Timão marcou com Paolo Guerrero, mas ainda teve de contar com mais um milagre do goleiro alvinegro. Aos 40 minutos, novamente a bola sobrou para Fernando Torres na cara de Cássio, que se impôs e fez defesa extraordinária à queima-roupa, afastando o perigo.

No sofrimento, na garra, na raça e nas mãos de Cássio, o Corinthians conquistou o mundo pela segunda vez, muito graças à épica atuação do gigante alvinegro. Não à toa, o camisa 12 foi considerado não apenas o melhor goleiro do campeonato, mas como também o melhor jogador do Mundial de Clubes da FIFA de 2012.