11/10/2015 11:35
Herói de 77 e pesquisador do Timão, Basílio e Celso Unzelte traçam paralelo entre 77 e 2012
A dupla comparou os sentimentos vividos nos dois importantes títulos da história do Corinthians e as vivências durante as conquistas
O Corinthians comemora 38 anos da quebra do tabu de títulos nesta terça-feira (13). No dia 13 de outubro de 1977, a conquista do Campeonato Paulista de 1977, sobre a Ponte Preta, significou o fim de uma angústia que durou quase 23 anos para a Fiel. Um sentimento que poderia ser comparado ao que o torcedor viveu recentemente em 2012, quando o Timão finalmente se tornou campeão da Libertadores? Basílio, heroi de 77, e Celso Unzelte, jornalista e pesquisador especialista no Alvinegro, falaram sobre esse assunto, com opiniões distintas.
Ao traçar um paralelo entre 1977 e 2012, Basílio concorda com o argumento de que os dois momentos foram similares para a Fiel. “É idêntica. A expectativa e as conquistas que o Corinthians foi tendo através de 77, depois a de 90, e até chegar 2012. Então, o alvo de gozação, que era o clube, serviu para todos que estavam naquele plantel, quando ia disputar alguma coisa, a expectativa era muito grande. Eu que estava de fora, vivi o mesmo momento que eu vivi em 77 no ano de 2012”, explicou o ídolo alvinegro
Já Unzelte analisa de outra forma a conquista de 1977 quando comparada ao título da Libertadores de 2012. Para o jornalista e pesquisador, o Campeonato Paulista de 38 anos atrás foi mais festejado.
“Em 77, o sofrimento era muito maior. Primeiro, porque o Corinthians não ganhava nada aquela época. Em 2012, faltava a Libertadores, mas o clube era campeão brasileiro, campeão do estadual. Só faltava a Libertadores. Agora, em 77, a gente tinha um complexo de inferioridade muito maior, porque não ganhávamos nada. Os adversários realmente tinham times superiores ao nosso. E quem cobrava mesmo a Libertadores, mais até do que o corinthiano, eram os adversários”, disse Unzelte, que ainda brinca: na opinião dele, o Corinthians foi campeão do mundo em 1977.
“O mundo era outro. As exigências não eram internacionais, você não tinha essa globalização. Eu costumo dizer que em 77 o Corinthians foi campeão do mundo. Porque o nosso mundo era aquele. Mundo sem celular, mundo sem internet. O nosso mundinho era aquilo. A gente se sentiu campeão do mundo inteiro. Ninguém falava de ‘paulistinha’. Ninguém parava para pensar que o título era só de São Paulo. Tanto que se ganhasse um Brasileiro antes -- e teve perto de ganhar em 76 --, eu acho que mesmo assim para a satisfação plena, ainda ficaria faltando o Paulista”, completou.
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