A vitória do Corinthians sobre o Figueirense, no último domingo, aliada ao empate do Galo com o Joinville, aproximou o Timão do Hexa. Com sete pontos de diferença para o vice-líder do Campeonato Brasileiro, a equipe tem uma vantagem e tanto.
Apenas uma vez desde 2006, quando o Brasileirão disputado em pontos corridos passou a contar com 20 clubes, uma equipe desperdiçou tamanha vantagem nas últimas dez rodadas. O Palmeiras de então permitiu que o então sexto colocado Flamengo tirasse 12 pontos e se sagrasse campeão. O matemático Tristão Garcia, no entanto, acha pouco provável o mesmo se repetir na atual edição diante do cenário.
– Naquele campeonato de 2009, ninguém teve pontuação de "campeão", porque a média do líder era média de Libertadores, não tinha um líder forte faltando dez rodadas. O Palmeiras tinha 54, já tinha perdido a média de dois pontos por jogo, era um líder fraco comparado ao Corinthians de hoje. O Corinthians quando foi campeão em 2011 foi um campeão fraquinho (terminou aquela edição com 71 pontos) – disse o matemático ao LANCE!.
– O Corinthians faz média de campeão com sobras. São dois pontos por jogo e ainda tem quatro de folga. Ele pode tropeçar dois jogos e ainda fica com a média de dois pontos por jogo. O Atlético-MG tem três a menos; o Grêmio, cinco. Primeiro eles têm de alcançar tal média e depois pensar no líder.
A matemática já está a favor. Agora resta ao Corinthians fazer direitinho o seu dever de casa.