Os resultados deixaram o líder Corinthians com 60 pontos na tabela, a sete de distância do Atlético. Desde que o Brasileirão adotou o formato por pontos corridos e passou a ter 20 clubes, em 2006, nenhum líder que abriu tamanha vantagem a dez rodadas do fim perdeu o título.
A maior vantagem que um líder perdeu a essa altura do Brasileirão foi de cinco pontos. O Palmeiras, em 2009, tinha 54 pontos, contra 49 do vice-líder São Paulo. Foi ultrapassado não só pelo time tricolor, mas também pelo Flamengo, que acabou com a taça. Em 2008, o mesmo Palmeiras estava empatado com o Grêmio na liderança, com 53 pontos, levava vantagem nos critérios de desempate, mas perdeu terreno. O São Paulo foi campeão naquele ano.
Por outro lado, dois líderes com menos de cinco pontos de vantagem nesta etapa do campeonato conseguiram se manter na ponta. Fluminense, em 2010, e o próprio Corinthians, em 2011, tinham apenas um ponto de gordura sobre os adversários mais próximos e mesmo assim foram campeões brasileiros.
A dez rodadas do fim, a distância corintiana é também a maior desde 2007, quando o São Paulo abriu 11 pontos de vantagem sobre o Grêmio na mesma altura do Brasileiro. A equipe conquistaria o título sem grandes problemas.



A campanha corintiana também supera a do Cruzeiro nos últimos dois anos. O clube mineiro se tornou referência – justa – pela maneira como conseguiu conduzir com regularidade as conquistas de 2013 e 2014.
No ano retrasado, o time celeste chegou para as últimas dez rodadas do Brasileiro com 59 pontos somados, um a menos do que o atual Corinthians. Em 2014, foram 56 pontos. O Timão, em suas contas, acredita que 50% de aproveitamento nos dez jogos finais são suficientes para o título: 15 pontos em 30 possíveis.
O líder do Campeonato Brasileiro volta a campo no próximo domingo, contra a Ponte Preta, às 16h (horário de Brasília), em Campinas.