Uma das maiores rivalidades do mundo, o clássico Palmeiras x Corinthians é fonte de inúmeras crônicas, livros, filmes e, claro, brincadeiras entre os torcedores dos dois times paulistas.
Com mais de 100 anos de disputas diretas, o presidente do Verdão é enfático ao dizer que os alvinegros da capital são os maiores rivais do Palestra. Paulo Nobre, em entrevista ao Seleção SporTV, foi além e cravou que o dérbi paulista é a maior rivalidade de todo o Brasil..
- Não existe discussão sobre isso. Palmeiras e Corinthians, de longe, têm a maior rivalidade de São Paulo. É a maior rivalidade do Brasil, é a terceira da América do Sul e a sétima do mundo.
É uma rivalidade centenária e, o mais legal, é o fato que as diretorias se dão superbem e a rivalidade continua. Um quer ganhar do outro de qualquer maneira, mas isso não significa que a gente tenha que se dar mal - disse o presidente alviverde.
Apesar do bom entrosamento entre as diretorias de Palmeiras e Corinthians, os dois clubes travam uma "guerra" no que se refere aos programas de sócio-torcedores. Com arenas modernas e times que disputam posições na parte alta da tabela do Campeonato Brasileiro, aliviverdes e corintianos estão na segunda e terceira colocações, respectivamente, no ranking que mede o número de sócio-torcedores. Para Paulo Nobre, este é mais um indício que os apaixonados pelos clubes podem manter a rivalidade sadia e ainda ajudar o time de coração.
- Como presidente, eu não fico preocupado se estamos com mais sócio-torcedores que o Corinthians ou não. Eu fico preocupado se o número de sócio-torcedores é suficiente para bancar todas as obrigações que o futebol tem. Agora a torcida se pega nisso, não quer deixar alguém ultrapassar ou tenta ultrapassar o rival. Isso sem dúvida nenhuma acontece - comentou.
E se o relacionamento com o Corinthians vai bem já há algum tempo, Paulo Nobre não pode dizer o mesmo do São Paulo. De acordo com o presidente do Palmeiras, nunca houve boa relação com os tricolores e cita dois ex-mandatários lendários do Timão e do Verdão para exemplificar a diferença de tratamento entre as diretorias para com o time do Morumbi.
- Com o São Paulo, nunca aconteceu (bom relacionamento). Com o Corinthians não aconteceu só na minha gestão. Na época do Vicente Matheus, quando ele não podia ir em uma reunião, ele falava: "No que o Facchina (Delfino Facchina, presidente do Palmeiras na década de 60) votar, eu voto junto". Existia esse clima de cordialidade, independente da rivalidade - concluiu Nobre.