Cristian teve a sensação de ser titular do Corinthians por apenas quatro jogos neste Brasileirão. No último, ficou apenas 12 minutos em campo até sofrer um estiramento na panturrilha direita e comprometer o restante de sua temporada. Atualmente na reserva, ele busca provar que pode ser útil para recuperar a vaga ou seguir como opção no próximo ano.

Internamente, a comissão técnica ainda tem receios em relação ao seu rendimento. Tite confia em Bruno Henrique, teoricamente seu titular, mostrou confiança em Ralf, que vem sendo o dono da posição nos últimos jogos, mas ainda não teve elementos para saber se o camisa 16 pode ter uma sequência em alto nível.

Após algumas apresentações, por exemplo, virou consenso que o jogador de 32 anos não poderia exercer a função de segundo volante. Quando Elias ficou fora, a aposta foi pelo jovem Marciel, que chegou inclusive a marcar um gol na vitória sobre o Fluminense.

Desde que sofreu a lesão na vitória por 2 a 1 sobre o Internacional, no dia 13 de junho, Cristian só entrou em campo saindo da reserva – foram cinco partidas, sendo quatro pelo Brasileirão e uma pela Copa do Brasil, contra o Santos. Nestes jogos, não teve atuações de destaque.


A diretoria sofre cobranças, assim como era com Love no começo do ano, por conta do alto salário do volante. Somadas as luvas ao salário mensal, no contrato até o fim de 2017, o custo mensal beira os R$ 500 mil.

Há quem defenda, por exemplo, que o clube invista para renovar com Ralf e negocie Cristian, uma ideia que inicialmente não passa na cabeça do presidente Roberto de Andrade e do ex-presidente Andrés Sanchez, atual superintendente.

O camisa 16 alvinegro tem poucas rodadas e os treinamentos até o fim da temporada para provar que o investimento, até agora não justificado, começará a render frutos...