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Os cofres da Confederação Brasileira de Futebol podem ganhar um incremento e tanto nesta reta final do ano. E graças ao polêmico ‘acordo de cavalheiros', que vai levar 12 clubes aos tribunais.

Isso porque o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) resolveu apertar o cerco e fazer valer uma lei criada neste ano, que torna ilegal a proibição do uso de jogadores emprestados contra os times que os emprestam.

No total, foram 22 indicações. Cada uma delas pode render uma multa que varia entre R$ 100 a 100.000. Se a pena máxima for imposta em todos os casos, o pagamento ao STJD pode chegar a R$ 2,2 milhões. E toda essa grana vai direto para os cofres da CBF, que é quem financia o tribunal.

Para se ter uma ideia do tamanho deste faturamento, a CBF ganharia em multas mais do que, por exemplo, o Santos deve ganhar em renda durante todo o Campeonato Brasileiro. Em 12 jogos até agora como mandante, o time da Vila Belmiro faturou R$ 1,165 milhão de renda líquida (já descontando as despesas com a partida). Mantida a média, a equipe vai terminar a competição com R$ 1,845 milhão de faturamento.

A pena máxima também faria com que a CBF ganhasse mais com este julgamento do que a entidade ganhou em todo o ano de 2014. E olha que a temporada passada teve recorde de faturamento com os tribunais: R$ 1,8 milhão.

Os 12 clubes indiciados são: Palmeiras, Goiás, Coritiba, São Paulo, Atlético-MG (duas vezes), Vasco (duas vezes), Internacional (duas vezes), Cruzeiro (duas vezes), Grêmio (duas vezes), Corinthians (três vezes) e Flamengo (quatro vezes).