A expressão "leite de pedra" é muito comum no dito popular brasileiro. Para quem não conhece (alguém?), se diz isso quando se obtém um resultado inesperado vindo de uma situação completamente adversa. Exemplos são vários, e o técnico Tite vem sendo o principal deles no Brasileirão de 2015.
Afinal, o treinador perdeu, no mesmo ano, os atacantes Emerson Sheik, Paolo Guerrero e Luciano (este último por lesão e só volta em 2016). Ainda tem lidado com a irregularidade técnica de Vagner Love, praticamente o único centroavante de ofício que restou. Mesmo em meio a essas dificuldades todas, o Timão caminha para repetir o que não consegue desde 2005: se tornar o melhor ataque do Campeonato Brasileiro.
Na ocasião, a competição era disputada ainda em 42 rodadas. Tevez, Nilmar e companhia marcaram 87 gols. Uma máquina. Nem mesmo em 2011, ano em que conquistou o pentacampeonato, o Timão foi o melhor ataque: marcou 53 gols contra 60 do Fluminense (o terceiro colocado na tabela).
Se por um lado, a liderança tem sido cada vez mais incontestável à medida que as rodadas passam, o ataque está próximo de ser o melhor de igual maneira. Hoje, o Corinthians tem 38 gols em 23 rodadas, um a menos que Atlético-MG e Palmeiras, que fizeram 39. O artilheiro da equipe é Jadson, com 9. Vagner Love vem logo atrás, com 7.
Relembre o jogo em que o Corinthians fez mais gols em 2005:
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