"É o segundo ano seguido que a gente joga aqui no Itaquerão, no ano passado a gente vencia aqui e num lance idêntico foi anulado um gol do Henrique, o Corinthians acabou empatando, e esses dois pontos talvez tivesse feito a diferença por uma vaga na Libertadores. A Comissão de Arbitragem da CBF se preocupa com um monte de idiotices, como quando o Wellington Paulista me abraçou na arquibancada na comemoração do gol contra o Atlético-MG, mas eu estava em uma área reservada para a diretoria, aí pune o árbitro. É lamentável punir um árbitro que apitou muito bem aquele jogo. Agora eu quero ver qual vai ser a posição da Comissão com esse erro do árbitro hoje aqui. O gol foi anulado porque os jogadores do Corinthians estavam aquecendo atrás do bandeira, tenho certeza que o bandeira sofreu pressão ali", disparou Bittencourt, que ainda citou outro jogo do Fluminense com polêmica de arbitragem, na derrota para a Chapecoense, por 2 a 1, no Sul.

"O que mais me assusta é a falta de critério, que é absurda. Não é nem a boa e nem a má intenção, intenção eu não discuto. Em Chapecó, tivemos dois lances capitais, um gol anulado e um pênalti, que foram apitados depois que alguém de fora orientou o árbitro que foi diferente do que ele viu. O árbitro era o Raphael Claus, que é da Federação Paulista. E hoje aqui não teve ninguém para orientar, ninguém para dizer que o Cícero saiu de trás. Quando você não tem critério, você entrega a decisão na mão da arbitragem, aí ele usa um critério hoje, outro amanhã, e você acaba tendo dúvidas do que está acontecendo".


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Na sequência, Mário Bittencourt foi questionado se ele acha que a arbitragem do Campeonato Brasileiro teria a intenção de beneficiar o líder Corinthians. No entanto, ele preferiu não fazer uma acusação tão forte como esta.

"Não, jamais vou afirmar isso. Só acho que os erros frequentes estão abrindo uma diferença muito grande, e isso vai estragar o campeonato. Isso é triste, o campeonato fica cada vez menos atrativo para os torcedores", disse o dirigente, na saída do estádio.

Autor do gol mal anulado do Fluminense, Cícero também criticou bastante a decisão do árbitro Sandro Meira Ricci, que seguiu a marcação do assistente Fabio Pereira. O placar ainda marcava 1 a 0 quando o meia tricolor completou para as redes, em posição legal, após cobrança de escanteio de Gustavo Scarpa e desvio de cabeça de Edson.


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"Foi um erro grotesco. Se você olhar bem o lance, não tem como errar um lance daquele. Se é um lance por milímetros, centímetros, é diferente, mas três metros atrás é um erro grotesco", disse Cícero, que acrescentou.

"Na hora que eu bati na bola eu já ia sair para comemorar. Quando o Edson fez o desvio, eu já sabia que estava vindo de trás. Eu tinha certeza que tinha feito o gol, depois que vi o bandeirinha com a bandeira levantada. Não acreditei, fui falar com ele, mas não adianta. Já foi apitado, agora é vida que segue".


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