A empresa Globus do Brasil Tecnologia Avançada acusa o Corinthians de apropriação indébita de 11 equipamentos para fisioterapia, que estavam cedidos em comodato ao clube desde 2009, e deseja ser ressarcida pelos prejuízos.
Há cinco anos que o time alvinegro utiliza sete modelos Genesy 1000, dois Activa 600, um Ultrasom Medisound 3000 e um Magneto 100 em suas sessões de fisioterapia. Só que o período de comodato se encerrou em 2012, e desde então o clube segue utilizando o material.
Os equipamentos valem R$ 49.500,00. A Globus ofereceu vender todos por R$ 29.700,00, dado o desgaste natural dos mesmos com o uso. E é pelo menos esse o valor que a companhia deseja receber de volta.
A empresa alega que fez contato com fisioterapeutas corintianos que ficaram de levar a questão à diretoria, mas jamais teve um retorno do clube. O time alvinegro recebeu uma notificação extrajudicial sobre o caso em março deste ano cobrando uma dívida de quase R$ 64 mil por todo o material.
"O Corinthians utilizou todos os equipamentos durante todo o período de comodato, demonstrou o interesse em comprar os equipamentos com desconto e, mesmo com a concessão, não o devolveu e sequer pagou pelos mesmos - e continua usando durante esses três anos após a data de devolução", diz a empresa.
O Corinthians é acusado de crime de apropriação indébita, disposto no artigo 168 do Código Penal, além de enriquecimento ilícito, presente no artigo 884 do Código Civil.
O clube foi colocado como réu em uma ação de cobrança datada de 26 de agosto, mas ainda não foi citado por um oficial de justiça. Por isso, o departamento jurídico alvinegro ainda desconhece a cobrança.
Corinthians é acusado de não pagar por equipamentos de fisioterapia