30/7/2015 12:48
Ponte recebe proposta, mas recusa venda de mando contra o Corinthians
Segundo vice-presidente da Macaca, oferta para levar jogo novamente a Cuiabá era superior em relação à partida contra o Palmeiras; fator campo pesou para negativa
A Ponte Preta teve a chance de rentabilizar novamente com um mando de campo, mas desta vez o lado financeiro não foi suficiente para a diretoria alvinegra abrir mão da oportunidade de atuar diante da torcida no Moisés Lucarelli. Depois de pagar R$ 1 milhão para levar Macaca e Palmeiras, pela 11ª rodada do Brasileirão, para a Arena Pantanal, em Cuiabá, a Roni7, empresa do ex-atacante Roni, fez uma proposta para ter o duelo contra o Corinthians, pela 29ª rodada, recusada pelos campineiros.
Segundo Giovanni Dimarzio, vice-presidente da Ponte, a oferta foi ainda mais vantajosa que a primeira, porém, questões como o fator o campo e a rejeição da torcida à ideia pesaram.
- A proposta de fato chegou, mas foi prontamente recusada. Era (uma proposta) muito boa por sinal, para o jogo com o Corinthians, mas falei na hora que a Ponte não tem mais interesse em vender jogo. Foi uma questão pontual contra o Palmeiras. Nosso interesse agora é único e exclusivo de jogar no Majestoso para contar com o apoio da torcida - comentou Dimarzio, em entrevista à Rádio Bandeirantes, de Campinas.
Contra o Palmeiras, a Ponte justificou a venda como "imprescindível" para equilibrar as contas por conta dos dois jogos com portões fechados no início do Brasileirão, contra São Paulo e Chapecoense, por conta de uma punição. A decisão gerou críticas de parte da torcida, principalmente após a derrota por 2 a 0. Para Giovanni, são situações distintas.
- Quando decidimos vender o mando, ficou combinado entre a diretoria que seria apenas um jogo. Tivemos as duas punições, foi um dinheiro importante, apesar do desgaste com o torcedor. Não houve arrependimento. Contra o Corinthians é diferente. Vai ser um jogo no returno, quando vamos estar precisando do resultado para vaga na Libertadores até, pois acredito que vamos reagir. A força da torcida é fundamental.
O dinheiro seria fundamental para os cofres do clube, mas não vamos vender mais nenhum mando para priorizar o fator campo e também nosso sócio-torcedor.
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