20/7/2015 21:25
Aidar revela plano para comprar Pato e diz ter recusado propostas por Ganso
Presidente do São Paulo planeja utilizar parte do lucro do programa de sócios-torcedores para bancar salário do atacante; dirigente ainda revela detalhes da permanência do meia
O torcedor do São Paulo pode "pagar o Pato" em breve. Quem revela é o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar. Em entrevista ao site Esquema de Jogo, o mandatário projetou a contratação em definitivo do atacante, que atualmente pertence ao Corinthians e está emprestado à equipe do Morumbi.
A intenção do dirigente é utilizar parte do lucro oriundo do programa de sócios-torcedores para arcar com um salário de até R$ 400 mil. Atualmente, o jogador recebe R$ 800 mil (50% pagos pelo Timão, 50% pagos pelo Tricolor). O contrato de empréstimo de Alexandre Pato com o São Paulo expira no fim deste ano.
– Outro dia, Ataíde (vice de futebol), Pato e eu conversamos por mais de uma hora. Estou tentando convencê-lo a ficar no São Paulo ganhando R$ 400 mil por mês. Ele seria a exceção, porque ele ganha R$ 800 mil hoje, sendo que nós pagamos a metade – disse Aidar, lembrando seu planejamento é estabelecer teto salarial de R$ 300 mil.
– Se ele aceitar, nós vamos lançar o programa “Eu pago o Pato”, que seria uma campanha dentro da rede Sócio Torcedor, e pegaria 20% dessa arrecadação, e dar para o Pato. Isso atrelado a planos de Sócio Torcedor (...) Precisaríamos negociar com o Corinthians também – acrescentou o mandatário.
Quem também deve permanecer no São Paulo é Paulo Henrique Ganso. O meia foi procurado por Flamengo e Orlando City. Aidar confirmou o interesse dos dois clubes no meia e explicou com detalhes a recusa são-paulina no que diz respeito às propostas.
– 32% do Paulo Henrique Ganso custaram ao São Paulo 11 milhões de euros, ou 14 milhões de dólares àquela época. Há alguns meses, o Flamengo ofereceu R$ 10 milhões. Eu disse que venderia por R$25 milhões. Fizeram uma contraproposta de 15 milhões, mas eu bati o pé nos 25, porque, se eles oferecessem 20 milhões, sairia negócio – afirmou.
– Sobre o Orlando City, o contrato de empréstimo que tínhamos com o Kaká previa um negócio chamado performance, que era uma participação na renda de público dos jogos em que o Kaká atuava no Morumbi. Essa quantia é de aproximadamente R$ 2 milhões. Havia uma cláusula que dizia que deveríamos prestar contas. Essa prestação foi apresentada e aceita por eles, porém fora do prazo – contou.
– Nisso, o Flávio, que é o dono do Orlando City, disse que os sócios americanos queriam que ele acionasse o São Paulo pela multa no atraso da prestação de contas. Esse valor seria de aproximadamente R$ 10 milhões. Então ele nos apresentou a possibilidade de quitação desse débito, em troca do Ganso, e eu prontamente recusei.
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