Experimente assistir a um jogo do Corinthians de olho no camisa 8 da equipe. Veja como ele se movimenta e busca a bola. Há mais de uma temporada Renato Augusto mostra um futebol de alto nível e exerce o papel de “motor” no meio-campo corintiano.
Ele chegou ao Corinthians no início de 2013 logo após a conquista do título mundial conquistado pelo alvinegro no Japão. Vindo do Bayer Leverkusen, custou 3,5 milhões de euros e desembarcou junto com Pato e Gil. A expectativa em torno de Renato Augusto era proporcional à desconfiança oriunda do grande histórico de contusões nos tempos de Alemanha.
O tempo passou e hoje a maioria das jogadas ofensivas têm origem em seus pés. As lesões ficaram para trás.
Dono de uma regularidade incontestável no atual elenco, o meio-campista possui números consideráveis pelo clube, certo? Errado.
Curiosamente, mesmo participando efetivamente das principais jogadas que resultam em gols, as estatísticas dele escondem sua real importância. Confira o levantamento:
EM 2015
Este ano foram 25 jogos entre 41 possíveis – vale lembrar que Tite costumava escalar um time misto no Paulistão -, tendo marcado apenas 2 gols e contribuído com 5 assistências.
Pelo Brasileirão foram 10 partidas, nenhum tento e apenas 1 passe para gol.
Números baixos comparados aos 8 gols e 13 assistências na temporada do companheiro de cancha Jadson.
EM 2014
Renato participou de 42 partidas das 64 disputadas pelo Corinthians no ano passado. Ao todo, foram 3 gols e 9 assistências.
EM 2013
Visitas ao Departamento Médico ainda eram frequentes em seu primeiro ano de clube e o camisa 8 jogou menos que o esperado.
Foram 32 participações em 75 jogos possíveis. Ele balançou as redes 3 vezes e contribuiu com 4 passes para gol.
Mesmo assim, foram 2 títulos neste ano, Paulistão e Recopa, os únicos até o momento com a camisa alvinegra.