Leonardo de Deus vibra com ouro e bicampeonato no Pan (Foto: Satiro Sodre/SSPress)
Os olhos arregalados de Leonardo de Deus ao conferir o placar depois da prova dos 200m borboleta chamaram atenção de quem assista à final desta terça-feira, no Centro Aquático de Toronto. A cara assusta era de quem mal podia acreditar no tempo feito na conquista do bicampeonato da prova - em Guadalajara 2011, ele já havia garantido o lugar mais alto do pódio. A marca de 1m55s01, novo recorde pan-americano, deixou o brasileiro ainda mais feliz com o ouro disputado até as últimas braçadas com o peruano Mauricio Piol (1m55s15). O bronze ficou com o canadense Zack Chetrat. O brasileiro Kaio Márcio terminou em quinto lugar.
- O olhar para o telão foi um misto de surpresa e felicidade. Eu estava batendo na trave para atingir a casa dos 1m54s, mas foi uma prova muito disputada. Descansei apenas quatro dias e sabia que será difícil, pois descanso até 13 dias. Minha prova foi muito boa, mas tenho que estar focado porque vou disputar medalha com campeão olímpico e mundial agora na Rússia, no Mundial – disse o brasileiro após receber a medalha de ouro.
O nadador do Corinthians não largou tão bem, chegando a ficar em quarto lugar, mas foi crescendo durante a prova. Na virada para os 50 metros finais, Léo já passou em primeiro lugar. O peruano, no entanto, deu trabalho até a ultima braçada. O bicampeonato veio com um tempo que não esperava fazer agora, já que ainda não está totalmente descansado. O recorde pan-americano anterior era de seu compatriota Kaio Márcio, com tempo de 1m55s45, registrado nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007.
– Aquele olhão foi por bater na trave do 1m54s e por não esperar uma prova tão apertada. Mas acho que a minha experiência e minha qualidade técnica fizeram a diferença no finalzinho. Foi difícil de segurar. Eu levei na raça, levei na vontade de vencer e ninguém queria mais do que eu.
Leonardo de Deus compõe pódio ao lado do peruano Marício Fiol e do canadense Zack Chetrat (Foto: Satiro Sodre/SSPress)
Na versão feminina da prova, Joanna Maranhão conquistou pela sexta vez uma medalha pan-americana. Com recorde sul-americano, a nadadora pernambucana levou a medalha de bronze, com o tempo de 2m9s38 (três centésimos de segundo a menos que sua marca antiga). A canadense Audrey Lacroix foi ouro (2m07s68), e a americana Katherine Mills ficou com a prata (2m09s31).
– Estava buscando muito bater esse recorde sul-americano. Não pelo recorde em si, mas por seguir superando tempos da época dos trajes (tecnológicos). Vindo com medalha então, melhor ainda – disse Joanna.
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