29/6/2015 21:30
Tevez optou pelo amor em vez da paixão
No mesmo dia em que os EUA aprovaram o casamento gay em todo território norte-americano, outra nação teve uma importante notícia.
Sou heterossexual e tiro o chapéu para a decisão da terra do Tio Sam. Um avanço e tanto para os direitos humanos. Até por isso, hoje me permito escrever sobre a paixão de milhares de brasileiros por um homem argentino.
O anúncio oficial do retorno de Carlos Tevez ao Boca Juniors enterra as esperanças de uma reconciliação entre Corinthians e Carlitos – como o chamávamos carinhosamente.
Nossa história iniciou-se, já turbulenta, dez anos atrás. Muitos diziam que era investir demais em quem pudesse não te dar o devido valor. Mas valia tentar. E valeu cada investida.
O namoro foi curto, mas arrebatador. Um ano e meio de alegrias, festas, brigas e polêmicas. Rolou ciúmes e, algumas vezes, perdemos a razão.
Ele era feio de doer, mas os momentos felizes em demasia recompensavam. Tinha problemas pessoais e era um tanto confuso, mas e daí? Só tornava mais enigmática a admiração por ele.
Depois de um quebra pau daqueles, Carlitos foi embora sem nunca dizer tchau. Seria doloroso demais o momento da despedida.
Fingíamos estar tudo bem e dizíamos que já não o queríamos mesmo. Tudo balela de parceiro ressentido.
Uma década se passou e as recaídas foram muitas. A cada seis meses as pessoas especulavam sobre um possível retorno e, secretamente, rezávamos por isso.
Tevez preferiu voltar para os braços do seu antigo amor. Ignorou a paixão de uma multidão que talvez tenha gostado mais dele do que ele de nós. Sacramentou a eterna dúvida sobre um namoro que não tem volta.
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12030 visitas - Fonte: ESPN
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