Torcedores do Corinthians protestaram contra o árbitro paraguaio Carlos Amarilla na noite deste sábado, durante a vitória alvinegra por 2 a 1 sobre o Figueirense, em Itaquera. Na metade do segundo tempo, corintianos estenderam uma faixa no setor Leste do estádio com os dizeres: “Caso Amarilla 2013 – Vergonha do futebol”.
O protesto contra Amarilla se deu por causa da revelação de escutas telefônicas do ex-presidente da Federação Argentina de Futebol, Julio Grondona, que colocaram em suspeita a arbitragem do paraguaio em Corinthians 1 x 1 Boca Juniors, jogo que eliminou o Timão da Taça Libertadores de 2013, no Pacaembu.
Até hoje, o torcedor alvinegro reclama da péssima atuação do juiz paraguaio naquele confronto, que acabou com o sonho do bicampeonato sul-americano. Naquela noite, o juiz não deu um pênalti claro de Marin, que colocou a mão na bola em disputa com Emerson Sheik. Depois, na etapa complementar, foi anulado um gol legítimo de Paulinho que, segundo a arbitragem, teria cometido falta no goleiro Orion, o que não aconteceu.
O árbitro Igor Junio Benevenutto não percebeu a faixa na arquibancada, mas foi alertado por outros membros da equipe de arbitragem que estavam fora do campo. Igor paralisou a partida e solicitou a retirada do protesto – os torcedores rapidamente deixaram o local. Após cinco minutos, o jogo recomeçou normalmente. Ele colocou na súmula o incidente, no campo observações.
Na entrevista coletiva após a partida, o técnico Tite falou novamente sobre o caso Amarilla e pediu que o caso seja investigado.
– Se a regra (para retirada da faixa) existe, tem de ser igual para todos. Vou retirar o torcedor, a faixa. O técnico vai se manifestar agora: caso Amarilla 2013, uma vergonha para o futebol. Eu estou falando. Se não puder usar (a faixa), que seja feito para todos. Mas eu posso falar.
Ninguém vai tapar minha boca. Repito que estava escrito. E que o caso seja julgado, por si só já é uma vergonha – ressaltou o treinador.
Faixa colocada na Arena Corinthians faz protesto contra a atuação do juiz paraguaio Carlos Amarilla