27/6/2015 10:18

Histórico gol de Romarinho em empate contra Boca na final da Libertadores completa três anos

Após sair perdendo em La Bombonera, o Timão contou com um lance inesquecível, protagonizado por um jogador que fazia a estreia em Libertadores naquela partida decisiva

Histórico gol de Romarinho em empate contra Boca na final da Libertadores completa três anos
Há três anos, o Corinthians dava um passo muito importante para acabar de vez com uma longa espera. No mítico estádio La Bombonera, no dia 27 de junho de 2012, a equipe do Timão montada para aquela competição deu mais uma prova de que estava prestes a entrar na história do centenário clube do Parque São Jorge. O empate por 1 a 1 contra o Boca Juniors em Buenos Aires (ARG), no primeiro jogo da final da Copa Libertadores da América daquela temporada, criou personagens marcantes e guardou memórias inesquecíveis para a Fiel.

Era a primeira final de Libertadores da história do Corinthians. Tinha de ser logo contra o Boca Juniors, que não é o maior campeão da história do torneio -- este posto é do Independiente (ARG) --, mas se tornou o bicho papão do século XXI, principalmente contra brasileiros. Porém, para quem já tinha passado por batalhas épicas, essa só seria a cereja do bolo para o Timão de 2012.

A entrada em campo foi a usual em jogos importantes na Argentina. Muito canto, muito papel picado, muita pirotecnia. A tentativa era de acuar os jogadores alvinegros antes mesmo de a bola rolar, mas o primeiro tempo não mostrou um jogo de uma equipe só. O Corinthians se lançou ao ataque, propôs o jogo. Poderia ter aberto o placar logo aos sete minutos, quando Paulinho arriscou um chute de longe, que só não entrou no gol porque o goleiro Orión espalmou para fora.

A etapa inicial não teve muitas chances claras, e as emoções que costuma cercar uma decisão ficaram guardadas para o segundo tempo. Foram 45 minutos de pressão do Boca Juniors. A equipe argentina conseguiu se impôr dentro de campo, e o estádio conhecido por parecer uma caixa de bombons parecia causar efeitos à equipe corinthiana. Teve chute de Riquelme para fora, tentativa de Mouche na área defendida por Cássio. O Timão só conseguiu responder aos 20 minutos, sem causar muito perigo, em cabeçada de Danilo.

A pressão que só aumentava se transformou em gol do Boca Juniors aos 25 minutos. Escanteio cobrado na área, em uma disputa de bola, sobrou para Santiago Silva cabecear para fazer o gol, que só não aconteceu porque Chicão meteu a mão na bola. O pênalti não foi marcado porque ainda assim houve um novo rebote para o time argentino, concluído por Roncaglia. Parecia que La Bombonera faria uma nova vítima brasileira. Mas o Timão tinha uma carta na manga, um salvador com nome diminutivo de craque.

Romarinho entrou no lugar de Danilo aos 39 minutos. O atacante tinha acabado de chegar ao Corinthians e nunca havia atuado em uma partida de Libertadores. O que para alguns poderia amendrontar, não surtiu o menor efeito para o jovem atleta do Timão. Pelo contrário.

Aos 41, o lance começou com Paulinho, que roubou a bola de Riquelme e tocou para Emerson. O camisa 11 girou e quase se desequilibrou, mas se recuperou a tempo de passar em profundidade para Romarinho, que conseguiu furar a defesa do Boca Juniors e entrou livre na área. Eram apenas o atacante e o goleiro Orión, frente a frente. E Romarinho, como se estivesse jogando no quintal de casa, deu o primeiro toque em um jogo de Libertadores. Sutil, que encobriu o arqueiro e fez a bola morrer lentamente no gol do time argentino.

Um momento épico, inesquecível para os corinthianos que estavam vendo o jogo em La Bombonera ou pela TV. As feições de jogadores e torcedores do Boca Juniors eram de incredulidade. Pareciam não acreditar no que havia acontecido. O alcapão que derrubou tantos adversários foi ao chão pelo menino nascido na cidade de Palestina, no interior do estado de São Paulo.

Devido ao que foi o segundo tempo e a possibilidade de conquistar o título inédito com uma simples vitória no Pacaembu, o resultado de 1 a 1 era enorme para o Corinthians. Ainda assim, o Boca Juniors quase deu um segundo golpe aos 45 minutos. Cruzamento na área aproveitado por Viatri, que cabeceou na travessão. Deu rebote, mas Cvitanichi não teve tempo de reação. A bola bateu em cima dele e foi para fora. Era um sinal dos deuses do futebol de que aquele resultado estava sacramentado e de que algo de muito bom estava reservado para os 30 milhões de corinthianos.

O fim dessa história, todo mundo sabe.


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