23/6/2015 20:47

Memória Fiel: Henrique, zagueiro “xerife” e carrasco dos rivais

Com 292 jogos e 17 gols pelo Timão, ex-zagueiro marcou gols, época, conquistou títulos e se tornou ídolo da Fiel

Memória Fiel: Henrique, zagueiro “xerife” e carrasco dos rivais
Entre 1992 e o início de 1998, a escalação do Corinthians sempre tinha alguns nomes cativos. Um deles era de um zagueiro loiro, que vestia a camisa 4, de estilo muito particular. Sempre muito efetivo na marcação e presente no ataque, Henrique fez história no Timão conquistando títulos importantes como os Campeonatos Paulista de 1995 e 1997, além da Copa do Brasil de 1995, a primeira do Alvinegro na história.

De volta a São Paulo após muitos anos, em visita à Arena Corinthians, o ex-zagueiro e eterno ídolo do clube sentiu novamente o frio na barriga de quando atuava com a camisa 4 alvinegro. “Estou surpreso pelo tamanho do estádio, na época em que eu jogava, não tínhamos campo próprio. É a coisa mais linda, o Corinthians está de parabéns, um campo à altura da torcida e do time. Dá até vontade de jogar”, falou.

Henrique fez parte de grupos que brigaram por títulos. Uma dessas fases foi recheada de brincadeiras com as constantes coreografias de Viola, que, ao marcar gols, sempre inventava uma dança, uma comemoração diferente. O zagueirão lembra da chegada ao clube e das brincadeiras com o ex-camisa 9.

“Cheguei em 1992, vindo do União São João de Araras, e fiquei seis anos no clube. Foi um tempo muito bom, fiz muitos amigos, tive muitas emoções, três títulos. Eu me sinto especial por fazer parte da história do Corinthians. Naquela época, a gente tentava descontrair um pouco, e sempre foi dando certo. O Viola, como fazia muitos gols, sempre puxava a fila. Eu me lembro de puxar a fila uma vez, no Pacaembu, fazendo graça para torcida. A mais marcante para mim é uma no Morumbi, enfileirados, dando tchau para a torcida, todos nós com a mão levantada”, lembrou, saudoso.

Ao total, Henrique marcou 17 gols com a camisa do Timão e não deixou de balançar a rede contra nenhum rival estadual. Palmeiras, Santos e São Paulo foram vazados pelo “instinto artilheiro” do ex-zagueiro sempre presente na grande área. Relembrando a história, o ídolo elegeu dois gols contra o arquirrival Palmeiras como os mais especiais.

“Tem um importante, de empate, contra o Palmeiras, que foi aos 46 minutos, numa tremenda confusão na área, a bola entrou um palmo. Foi dado o gol para mim, mas foi no empurra-empurra. A bola resvalou, e na trombada fui levando a bola dentro do gol. E tenho um contra o Palmeiras de cabeça, foi o primeiro gol do jogo, que era muito disputado. Foi especial”, contou.

Sobre jogos marcantes, Henrique não tem dúvida em eleger a final da Copa do Brasil de 1995 como o mais especial da carreira. “O jogo mais especial é o jogo contra o Grêmio, a conquista da Copa do Brasil. Fui criado lá, na base deles, e conquistar um título no meu estado, por uma equipe do tamanho do Corinthians, será lembrado para sempre”, finalizou.


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