O Corinthians vinha de duas vitórias consecutivas no Brasileirão – sendo a última de virada contra o Inter, candidato ao título – e o meia Renato Augusto, na última quinta-feira, afirmou que o momento era de turbulência. “Podemos fazer grandes partidas e, depois, partidas horríveis”, avisou. Soou estranho, mas foi na mosca.

A equipe de Tite não se encontrou em 90 minutos de clássico na Vila Belmiro. Uendel assumiu a vaga de Fábio Santos, acertado com o Cruz Azul, que já deu saudades. O novo titular não jogava há um tempo e foi o escolhido “às pressas”.

Neste momento, de saídas de jogadores importantes e sem contratações de impacto (porque Rildo, Renê Júnior e Dentinho não resolverão o problema), falta identidade ao Timão. Tite sofre sem opções porque a fase nunca está tão ruim que ainda não possa piorar. Cristian e Bruno Henrique, que seriam os seus titulares no meio, lesionaram-se nas últimas partidas. Este é só um exemplo do problema atual.

Nos primeiros 20 minutos do duelo de ontem, o Corinthians mal conseguiu pegar na bola. O 4-2-3-1 falhou porque Love fez mais uma partida tenebrosa e porque os meias não se encontravam. O treinador alterou o posicionamento de Petros e Jadson e Renato foi recuado para buscar o jogo e armar. Ainda assim, nenhuma chance boa.

Na pressão final, quando as duas equipes tinham um homem a menos (Rafael Longuine e Fagner foram expulsos), e Luciano, Danilo e Edilson estavam em campo, o Timão levou perigo. Luciano e Edilson chegaram a acertar a trave. Mas seria justo obter o empate?

A sábia frase de Renato Augusto há alguns dias, que virou profecia neste sábado na Vila, ainda será lembrada nas próximas rodadas. O Corinthians pode, sim, voltar a jogar bem e vencer o Figueirense em casa. No entanto, vale lembrar que o Brasileirão premia a regularidade…

Tags: Corinthians

Este post foi publicado domingo, junho 21st, 2015 às 14:30 na categoria Sem categoria.