Foi com a camisa da Portuguesa que Ricardo Oliveira se destacou e chamou a atenção dos principais clubes do país. No Campeonato Brasileiro de 2001, foram 14 gols, que ajudaram a Lusa a fazer campanha tranquila. Mas não foi no Canindé que o atacante começou no futebol. Em entrevista ao "SporTV News", o centroavante lembrou que passou dois anos no Parque São Jorge.
No Corinthians, foi campeão da Copa São Paulo em 1999. Mas, mesmo assim, Ricardo não ficou no clube. Dezesseis anos depois, com a camisa do Santos, o centroavante tem pela frente seu primeiro clube, em clássico neste sábado, às 16h30, na Vila Belmiro.
- O primeiro clube que eu procurei para fazer teste, "peneira" mesmo, com mais de 300 garotos, foi o Corinthians, em 1997. A partir daí, fiquei dois anos lá. Em 1999, depois da Copa São Paulo, eu fui dispensado. Depois de quatro ou cinco meses, eu fui para a Portuguesa - disse o jogador.
Ricardo Oliveira, no clássico contra o Corinthians pelo Paulistão
Ricardo é um dos artilheiros do Campeonato Brasileiro (ao lado de Renato Cajá, da Ponte Preta), com quatro gols. Também foi o maior goleador do Paulistão neste ano, com 11 gols. Em clássicos, são sete partidas e seis gols. No único duelo com o Timão em 2015, deixou sua marca e a partida terminou empatada por 1 a 1.
- O restrospecto é importante, a gente fica feliz. Mas costumo dizer que, para nós, atletas, o que vale é o dia do jogo mesmo - afirmou Ricardo Oliveira.
Com sete pontos, o Santos ocupa a incômoda 17ª posição na classificação, dentro da zona de rebaixamento. Uma vitória sobre um dos grandes rivais pode significar uma arrancada para a parte de cima da tabela.
- É muito difícil falar que vamos brigar. Temos que olhar para o nosso momento. Nosso momento hoje é lá embaixo. Temos que sair de lá o quanto antes, o mais rápido possível. Aí o torcedor vem de novo com a gente e as coisas começam a mudar.