O jogo da eliminação do Corinthians para o Guaraní-PAR, na Libertadores, serviu como argumento da seleção para justificar à arbitragem na derrota de 1 a 0 para a Colômbia, nesta quarta-feira, no Estádio Monumental, em Santiago. O juiz foi o mesmo em ambas ocasiões, o chileno Enrique Osses.

"Se eu não estou enganado, este árbitro apitou Corinthians e Guaraní. E expulsou dois jogadores. Já diz por aí, não é de hoje. A gente sabe que são todos contra o Brasil. Temos consciência disso", afirmou Elias, após a partida.

No confronto pelas oitavas de final da Libertadores, Fábio Santos e Jadson foram expulsos por Osses.

Na última noite, foi a vez de Neymar ser mandado mais embora, porém, neste caso, não mais cedo - o jogador acabou levando o vermelho em confusão protagonizada após o apito final, gerada por chute que atingiu o colombiano Pablo Armero e resultou em troca de cabeçadas entre o craque e o atacante Carlos Bacca.

Dunga foi outro a lembrar o passado de Enqrique Osses e o Corinthians.

"Quando uma partida de futebol se fala muito do juiz, algo não foi bem. Tudo que passou hoje durante o jogo e no final, seguramente tem muito a ver com árbitro. Se não lembram muito, o Corinthians teve problema com mesmo arbitro, muita coincidência", disse.

Neymar será julgado nesta quinta-feira, às 11h (de Brasília), pelo tribunal disciplinar da Conmebol. Em caso de eventual classificação, ele volta apenas nas semifinais.

Com o resultado, a Colômbia iguala Brasil e Venezuela com três pontos, na primeira colocação, mas os venezuelos ainda entram em campo contra o Peru, nesta quinta-feira, às 20h30 (de Brasília), em Valparaíso.