13/6/2015 10:23
Sheik-mate: Emerson deixa legado de títulos, vitórias e jogadas decisivas no Timão
Camisa 11 com a cara do Corinthians, atacante ganhou o status de multicampeão no clube
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Emerson demorou a aparecer para o grande público do futebol brasileiro. Com a carreira construída no futebol do exterior, principalmente no mundo árabe, o atacante ganhou a alcunha de Sheik no retorno ao futebol brasileiro, em 2009, para vestir a camisa do Flamengo.
Desde o início, o jogador chamou atenção. Com grandes dribles, jogadas de efeito e, principalmente, gols decisivos, Sheik conquistou os torcedores. Em pouco tempo, o atacante tornou-se um dos principais nomes do futebol brasileiro.
Campeão brasileiro pelo Flamengo em 2009, Sheik transferiu-se para o Fluminense em 2010 e novamente conquistou o título nacional. Emerson Sheik chegou ao Corinthians em 19 de março de 2011 para suprir a saída do prata da casa Dentinho, negociado com o futebol ucraniano.
Com muita personalidade, Emerson não demorou para conquistar o torcedor corinthiano. Com passes, gols e muita dedicação dentro de campo, tornou-se peça imprescindível no esquema do técnico Tite. No fim da temporada 2011, conquistaria o terceiro título brasileiro consecutivo na campanha do pentacampeonato nacional alvinegro.
Mas foi em 2012, durante a disputa da Copa Libertadores da América, que Emerson escreveu, definitivamente, o nome na história do Corinthians. Demonstrando muito sangue frio, foi superando provocações dos mais diversos adversários para, ao lado de Danilo, Jorge Henrique, Paulinho, Cássio, Alessandro e cia, conquistar a inédita taça.
Foi da semifinal da Libertadores em diante que Emerson virou o protagonista da competição. Autor do gol da vitória por 1 a 0 contra o Santos, na Vila Belmiro, na partida de ida da semifinal, Sheik ainda seria expulso. Com a ausência sentida do atacante, o Timão empatou o jogo de volta e qualificou-se para a decisão. Era a hora da jogada final. Do “Sheik-mate”.
Perguntado sobre a pressão de La Bombonera, estádio do Boca Juniors, adversário corinthiano na final, Sheik desdenhou dizendo que cresceu na favela ouvindo barulho de tiro e que era uma honra atuar em um gramado bom, num estádio emblemático. No empate por 1 a 1, Emerson deu a assistência para o gol de Romarinho.
Na partida de volta, em 04 de julho de 2012, Emerson deu um show à parte. Melhor jogador da decisão, provocou e foi provocado. Fazia sinais de “tremer de medo” para o zagueiro Caruzzo, que, ao invés de desequilibrar o jogador alvinegro, ficou perdido dentro de campo.
Emerson marcaria os dois gols da vitória que consagraria o Corinthians campeão invicto do continente. Um feito histórico com um personagem digno de mitificação, tal qual Basílio, Neto, Marcelinho e outros nomes que marcaram a história decidindo títulos.
Sheik ainda seria campeão do Mundial de Clubes da FIFA, do Campeonato Paulista e da Recopa Sul-Americana, completando o ciclo vitorioso de um Corinthians que jamais será esquecido. A Emerson Sheik, nosso muito obrigado pelos 157 jogos e 26 gols.
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