O secretário-menor, e farol da CBF, Walter Feldman, rejeita que seja golpe mudar agora o estatuto da entidade para impedir que o vice-presidente mais velho assuma a presidência caso esta fique vaga.
“Não estamos fazendo as coisas sem avisar. A assembleia é aberta e foi convocada publicamente. Onde está caraterizado o golpe?”, pergunta Feldman, esperto.
“Isso tudo está previsto. A CBF tem um estatuto antigo e queremos mudar esse e outros artigos para modernizá-lo”, explica, certo de que todos somos idiotas.
Ora, por que tais “modernizações” não foram propostas quando Marco Polo Del Nero foi eleito em abril do ano passado?
Ele assumiria, um ano depois como assumiu, já sob a nova ordem.
Não seria muito mais legítimo?
Ou Nero, que foi o vice-presidente mais velho de José Maria Marin, não achava moderna uma mudança que o atingiria?