Sem Guerrero e com a definida saída de Emerson Sheik, o Corinthians se mexe para reforçar o ataque. A bola da vez é Kieza, que tem contrato de empréstimo com o Bahia encerrado em julho. Enquanto o clube baiano negocia sua renovação, a diretoria alvinegra entrou na jogada para tentar ficar com o jogador, que já era alvo da comissão técnica antes mesmo da contratação de Vagner Love.

Kieza, de 28 anos, tem os direitos econômicos ligados ao Shanghai Shenxin, da China, representado pelo empresário brasileiro Flávio Pires. Em 2012, Pires foi quem levou o atacante Chen Zizao, que também pertencia ao Shanghai Shenxin, ao Corinthians.

Neste momento, o empresário está no país asiático para negociar um novo empréstimo de Kieza com a diretoria do clube chinês. A surpresa, porém, é que o destino pode ser o Corinthians, e não o Bahia.

Desesperado pela saída dos ídolos e pelo mau momento em campo, o Timão faz de tudo para conseguir um reforço. A intenção é trazer o atacante sem custos, pagando apenas os salários.

Artilheiro nato com a camisa do Náutico, Kieza foi contratado pelo Bahia por empréstimo na metade de 2014. No Tricolor de Aço, manteve a sina de gols e foi artilheiro nas competições que disputou. Nas últimas três semanas, ele recuperou-se de uma lesão muscular e está perto de voltar aos gramados.

No início de maio, ele chegou a dizer que estava tudo certo com o clube baiano, mas admitiu apreensão na negociação com os chineses.
- Já está tudo certo pela minha parte. Falta resolver com o clube da China para a gente renovar. Já estou apreensivo - afirmou, em entrevista à TV Bahia.

Em janeiro, o Corinthians já havia discutido o nome de Kieza, além de Hernane, ex-Flamengo, e Vagner Love. A opção foi pelo último, que tem boa relação com o gerente de futebol Edu Gaspar e que seria um reforço de peso para a disputa da Libertadores. Até o momento, ele ainda não rendeu o esperado - ficou fora dos últimos dois jogos para melhorar o condicionamento físico e deve voltar contra o Grêmio, nesta quarta.