30/5/2015 15:34

Corinthians sub-17 tem esquema moderno, funciona sem camisa 9 e está perto de ser tri do mundo. Ou quase isso…

Corinthians sub-17 tem esquema moderno, funciona sem camisa 9 e está perto de ser tri do mundo. Ou quase isso…
Mundial de Clubes da Comunidade de Madri ou Troféu Quixote é um torneio de futebol da categoria juvenil que começou a ser disputado em 2005 e hoje em dia é chamado apenas de “Mundial de Clubes sub-17?. Apesar da nomeação, a competição não funciona exatamente nos moldes do torneio organizado pela Fifa, já que recebe apenas equipes convidadas sem um critério plenamente definido – em outras edições houve participação da seleção da China ou do modesto Leixões, de Portugal, por exemplo.

Apesar disso, o Mundial sub-17 reúne boas equipes da categoria, e sempre com seus times titulares, como os poderosos Barcelona e Real Madrid. Foi justamente o Barça, maior referência em formação de jogadores do mundo, que ficou pelo caminho diante do Corinthians, nas semifinais. Com gols de Léo Jabá, Léo Santos e Matheus Pereira, o Timão goleou o Barcelona por 3 a 0 e se garantiu na final do torneio, que será disputada neste domingo, às 15h30, contra o Atlético Nacional, da Colômbia. Na fase anterior, a equipe sul-americana eliminou o Real nos pênaltis.

Antes do Mundial sub-17, o Corinthians havia disputado a Copa do Brasil, torneio nacional mais importante da categoria, e foi eliminado pelo Flamengo nas quartas de final. O principal destaque do time comandado pelo técnico Marcio Zanardi neste torneio foi o centroavante Miullen, que marcou quatro vezes em seis partidas. O camisa 9, no entanto, sofreu uma lesão e acabou não embarcando com o grupo para a Espanha. Sem Miullen, Zanardi definiu um esquema de jogo sem centroavante fixo e está conseguindo alcançar os resultados.

Diante do Barça, por exemplo, o Timão entrou com essa escalação: Felipe, Samuel, Léo Santos, Antônio Guilherme e Hurick; Renan Areias, Roni, Pedro Victor (Renan Guedes), Fabrício (César) e Matheus Pereira (Bilú); Léo Jabá (Matheus Santos).

Léo Jabá não é exatamente um centroavante. Apesar de ser um jogador de força física e boa finalização, tem sido usado mais recuado, no meio-campo, e também aberto pelas pontas. Na função de camisa 9, segue sendo um jogador de muita movimentação, invertendo posicionamento com outros homens de frente e provando a versatilidade do esquema. Também funciona bem a parceria entre Léo Jabá e Matheus Pereira, uma realidade que o Corinthians conhece desde 2011, quando a dupla teve ótimo rendimento no Paulistão sub-13 ao lado do volante Renan Areias, outra joia da geração 98/99.

Anteriormente, o Timão sub-17 havia eliminado o Santos Laguna (1 a 0, gol de Léo Santos), batido o próprio Atlético Nacional (3 a 1, gols de Pedro Victor, Caio Emerson e Léo Jabá) e perdido para Atlético de Madrid (por 3 a 0).

O Corinthians está, sim, enfrentando algumas das maiores forças do mundo, e também está mostrando que é necessário dar mais espaço às suas promessas no time profissional. Sem pressa, sem afobação, mas com inteligência e frequência. Para não deixar casos como o de Matheus Cassini se tornarem ainda mais comuns.


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