30/5/2015 07:31

Alessandro já estancou crise em dérbi. Agora, apaga incêndio no Corinthians

Alessandro já estancou crise em dérbi. Agora, apaga incêndio no Corinthians
Alessandro é coordenador técnico do Corinthians e liga elenco à diretoria


A terceira posição no Campeonato Brasileiro ameniza a situação, mas não há dúvidas de que o Corinthians chega ao clássico com o Palmeiras em momento difícil. Entre todos os membros do departamento de futebol, ninguém conhece esse momento tão bem quanto o agora coordenador técnico Alessandro.

Foi logo após a eliminação diante do Tolima-COL, em 2011, que o então lateral direito tirou o time do sufoco em um dérbi. Aos 37min do segundo tempo, ele tabelou com Morais e marcou diante de Marcos para o Corinthians vencer o Palmeiras e arrancar para uma temporada marcante, com vice-campeonato paulista e título brasileiro. Não seria nada mal, para os corintianos, se algo parecido acontecesse no domingo. Alessandro, à sua maneira, tem contribuído.

Funcionários, jogadores e dirigentes elogiaram à reportagem a forma como o capitão dos títulos do Mundial de Clubes e da Copa Libertadores de 2012 se comporta na relação entre elenco e comissão técnica com a diretoria. Contam, inclusive, que Alessandro ajudou bastante na última temporada em situações parecidas. Nas eliminações pelo Campeonato Paulista e pela Copa do Brasil, ambas difíceis para o vestiário, passou tranquilidade e apoio aos atletas.

Embora pertença à ala técnica que trabalha pelo Corinthians, Alessandro também tem outra virtude que nem sempre se estende aos profissionais de sua categoria. Em um clube no qual há diferentes correntes políticas, o coordenador consegue se manter à parte desse tipo de assunto. O comportamento dele em relação a isso no ano passado foi alvo de elogios internos por parte de Mano Menezes, muito próximo do então presidente Mário Gobbi e de relação distante com o antecessor, Andrés Sanchez.

A dedicação e a forma como se posiciona em defesa do clube também faz de Alessandro um dirigente muitas vezes criticado por empresários. Na discussão sobre a venda de Matheus Cassini para a Itália, por exemplo, o coordenador foi um dos que mais se esforçaram para que o jovem desistisse de se transferir para o Palermo-ITA, o que irritou o estafe de Cassini. É exatamente aí, de certa forma, que residem as críticas ao trabalho do discreto funcionário.

Gobbi estudava fazer de Alessandro alguém que pudesse elevar o aproveitamento dos jogadores das divisões de base. Embora faça parte do grupo profissional, ele é quem deve observar os jovens, discutir a transição com as comissões técnicas e entregar resultados, o que não aconteceu de maneira ideal. Há mais de um ano no cargo, o ex-capitão não conseguiu fazer o Corinthians mudar seu conservadorismo em relação a isso. No domingo, diante do Palmeiras, nenhum titular será cria da base corintiana.


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