Guerrero foi desvinculado do Corinthians na última quarta (Foto:Reginaldo Castro/ LANCE!Press)


O destino do atacante Paolo Guerrero foi uma grande incógnita até a manhã desta sexta-feira. O peruano não renovou com o Corinthians e ficou livre para o mercado. No Brasil, recebeu propostas concretas de Flamengo e Palmeiras, mas preferiu o clube carioca. A grande dúvida do caso era se o Flamengo havia fechado com o Guerrero antes mesmo do atacante se desligar do Corinthians.

- Na verdade nós chegamos a contactar o empresário do Guerrero há um tempo atrás e ele tinha dito que só começaria uma negociação após encerrar as negociações com o Corinthians. Logicamente respeitamos isso, até em função do próprio Corinthians, que é um clube que temos ótimo relacionamento. E nós só a partir do momento que rompeu definitivamente com o Corinthians passamos a atuar para efetivar a contratação, mas existia também propostas de outros clubes, concorrência grande, e conseguimos finalmente dar essa boa notícia - explicou Alexandre Wrobel, vice-presidente de futebol do Flamengo.

No início da nova gestão, uma das principais palavras usadas era "austeridade", ou o corte de gastos no Flamengo. A contratação de Guerrero custou caro ao clube: 12 milhões de reais em luvas, além dos salários mensais. Contestado sobre valores e a renúncia da promessa do corte de gastos, já que o Flamengo aumentou o teto salarial com a chegada de Guerrero, Alexandre Wrobel saiu pela tangente.

- Sem entrar em detalhes de números até porque tem cláusulas de confidencialidade, eu posso te garantir é que nossa postura de austeridade é que nos permitiu contratar o Guerrero. O Flamengo há dois anos vem adotando uma postura de contenção de despesas.

Visando chegarmos ao ponto que estamos chegando agora no sentido de buscar capacidade financeira para fortalecer o nosso time. Essa austeridade é que nos permitiu fazer essa contratação. Nós nunca falamos que não poderíamos contratar um grande jogador pagando um alto salário. O que nós sempre falamos é que só podemos contratar se tivermos condição de fazê-lo. O Flamengo não deu passo maior do que a perna - afirmou o vice-presidente de futebol.