Pouco conhecido entre os torcedores do Timão, o CIFUT (Centro de Inteligência do Futebol) realiza um importante trabalho no Departamento de Formação de Atletas do Corinthians. Junseok Lee, Antônio Mitsuo Isoyama, Felipe Vicente dos Santos e Sidney Rodrigues dos Santos são os responsáveis pela análise de desempenho de todos os jogadores das categorias de base do Timão e explicaram um pouco do trabalho que fazem no Alvinegro.
O que é o CIFUT
“O nosso departamento faz o controle de informação, dos dados, através das imagens que fazemos em todas as partidas. São sempre duas etapas: o pré-jogo, que consiste em informações da equipe adversária, vídeos e estatísticas que entregamos para os treinadores. O pós-jogo é quando utilizamos as imagens que fazemos na partida, para mostrar os erros que foram cometidos, posicionamento tático, finalização, desempenho. É um feedback. Não é cobrar o jogador. É aprimorar cada vez mais a técnica do atleta, mostrando para ele, através de vídeos, quais são os defeitos e como podem ser corrigidos. Passamos esses dados para os treinadores, que conversam com os atletas para melhorar o desempenho dentro de campo, fisicamente e tecnicamente. Fazemos sempre um trabalho conjunto, passando não só pelo treinador, mas também pelo superintendente, coordenador técnico e preparador físico”, explicou Junseok Lee.
CIFUT faz a análise de desempenho em todos os jogos das categorias de base
Relação com o CIFUT do Futebol Profissional
“A troca com o CIFUT do departamento de futebol profissional é muito importante. O Caco Espinoza, que voltou ao clube recentemente, pediu para gente lances que mostrem a organização defensiva do profissional, fazendo uma integração de filosofia entre a base e o profissional”, afirmou Felipe Vicente.
Sistema GPS
“Nós temos um sistema de GPS que usamos para coletar dados dos atletas. É um chip que colocamos dentro do calção do atleta. Esse dispositivo controla velocidade máxima, velocidade mínima, quantidade percorrida. Outra função interessante é a de ações, que enumera quantas vezes o atleta chegou de 0 a 25 km na partida. Isso mede a explosão, o pique. Usamos isso em todas as competições. Do sub-15 ao sub-20, todos os atletas usam o dispositivo, o que nos possibilita uma análise mais aprofundada, em que podemos mostrar para o atleta onde ele está errando e onde está acertando”, comentou Sidney Rodrigues dos Santos.