O presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, Hailé Pinheiro, usou de comparação para enaltecer o esforço para manter a saúde financeira na equipe. O dirigente citou o Corinthians para lembrar que é preciso “manter os pés no chão” no que diz respeito à contratação de novos reforços e folha salarial. Hailé também falou sobre o que considera “punição esdruxula” ao time Esmeraldino, que teve que jogar com portões fechados no Serra Dourada.

“É um time modesto, barato, que estamos dando conta de pagar. É melhor estar assim, ser pé no chão, do que ficar devendo sete meses de direitos de imagem para os jogadores, igual o Corinthians, por exemplo. Administrar bem é fazer uma gestão segura, sem jogar para a torcida. Sentiria vergonha se fosse o presidente do Corinthians e tivesse devendo sete meses aos jogadores. Nem compareceria aos jogos”, disse à Rádio 730.

O dirigente também demonstrou irritação com os portões fechados do Serra Dourada no último jogo do Campeonato Brasileiro, contra o Atlético-PR. “Que culpa tem o Goiás para ter o estádio fechado? Nós não fizemos nada. A segurança é com a polícia”.

O jogo contra o Furacão terminou com vitória alviverde, mas nada que fizesse Hailé Pinheiro se esquecer do quanto gostaria de contar com a presença de Walter no elenco, atualmente centroavante do time paranaense.

“Demais. Ele é um tremendo craque, muito querido entre nós. O problema é que o Walter não manda nele próprio. É o empresário que manda. Cada hora o empresário quer uma jogada diferente, tenta algo diferente. Nós fizemos o certo, lutamos muito para trazer ele. O Walter sabe disso”, finalizou.

Esquerdina não renova e deixa elenco

Longe do final esperado pela torcida, o meia Esquerdinha não acertou sua renovação contratual com o Goiás e deixará o clube após uma temporada. Entre os motivos para a ausência do acerto está a maneira hostil com a qual o agente do jogador levou a negociação, irritando a diretoria do clube. Um acerto com o Ituano não está descartado.