A situação do diretor Sergio Janikian no departamento de futebol profissional do Corinthians não é das melhores. O presidente Roberto de Andrade vem sofrendo forte pressão de conselheiros e associados do clube pela demissão do dirigente, que assumiu o cargo em fevereiro e, nos últimos dias, causou raiva em parte da torcida corintiana e ironia e brincadeiras dos rivais. Isso sem falar num clima de constragimento instalado no CT Joaquim Grava.

Tudo por conta da declaração dada minutos antes de a bola rolar em Assunção, no Paraguai quando disse que ter de enfrentar o Guaraní e não um brasileiro ou argentino “era um presente de Deus”. A frase trouxe consequências para a equipe, que encarou paraguaios mais “turbinados”, para os torcedores, que foram alvo de zoeiras dos rivais e, principalmente, para o técnico Tite e os jogadores, que foram obrigados a responder questionamentos sobre “soberba” e “excesso de confiança”.

Vale lembrar que essa não é a primeira polêmica de Sergio Janikian. Poucos dias após assumir o cargo, confirmou o atraso de minutos num treino por parte de Sheik, que não gostou.