Com ou sem renovação, Emerson promete continuar se dedicando ao máximo enquanto vestir a camisa do Corinthians. Ou, nas palavras do atacante de 36 anos - que tem histórico de confusões e ausências em jogos decisivos nesta temporada -, continuar "suando muito".

"Quando cheguei em janeiro, falei que meu contrato venceria em 31 de julho. Ate lá, o torcedor corintiano vai me ver da mesma maneira. Com a camisa toda suada, suando muito", disse o jogador, no sábado, quando atuou na metade final do segundo tempo da vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense.


Ter ficado no banco em Araraquara inicialmente pareceu ser indício de que o final da passagem de Emerson pelo clube estaria próximo, ainda que Tite tenha desassociado a reserva a esse fato. Depois da partida, no entanto, o atleta deu a entender que, neste momento, a tendência é estender seu vínculo com o clube pelo qual foi campeão mundial em 2012.

"É óbvio que quero ficar, nunca escondi de ninguém. Por conta das minhas conquistas, tem gente (outros clubes) também que gosta do meu futebol. Mas minha ideia é permanecer, já fui procurado para poder renovar meu contrato. Então, vamos ver o que vai ser melhor para o clube, para o atleta.

Pelo menos, o que parece é que tem o desejo da permanência de ambas as partes", falou, antes de brincar ao ser questionado se toparia diminuir o salário para continuar.

"Não estou bem financeiramente, não. Isso quem está falando é você (jornalista)", riu. "Continuo trabalhando, tenho minhas contas a pagar. Mas o carinho pela instituição é muito grande. Isso, certamente, não é um assunto que tenho que tratar. É assunto entre clube, diretoria e empresários. Mas é óbvio que o carinho e o respeito é recíproco. Acho que vai ter um final bacana para todos".

Além de Emerson, há outros atletas com contratos próximos do final. É o caso do centroavante Paolo Guerrero, cuja prorrogação do contrato (que vencerá em 15 de julho) custaria ainda mais ao clube, porém se tornou prioritária por ele possuir o status de principal jogador do elenco.