Paolo Guerrero voltou afiado dos 14 dias afastado por causa de dengue. Para o peruano, nem mesmo o empate sem gols com o San Lorenzo em casa e a derrota para o São Paulo na última quarta-feira tiram o Corinthians da condição de favorito ao título da Libertadores, principalmente por estar à frente dos outros times brasileiros.

"Do Brasil, acho que demonstramos que somos os melhores. Não vou falar em favoritismo, porque temos de entrar em campo e demonstrar. Mas já mostramos que somos os melhores. Nosso objetivo é ser campeão da Libertadores", disse nesta sexta-feira em entrevista coletiva um dia após voltar aos treinos.

"Acho que o Corinthians já demonstrou tudo o que é. Esse time tem cara de ser campeão. Demonstramos muitas vezes em jogos e clássicos. Demos uma relaxada, mas está chegando a hora do mata-mata da Libertadores e esse time tem cara de decisões e jogos importantes. Vamos demonstrar que somos o melhor time do Brasil", garantiu.

Quanto ao chaveamento do torneio continental, no qual o clube de Parque São Jorge pode enfrentar Boca Juniors, River Plate, Racing, Cruzeiro ou São Paulo, o camisa 9 afirmou: "Nós somos um time grande, podemos jogar com qualquer um. Podemos demonstrar que somos os melhores. Temos um elenco competitivo, muito forte. Acho que seria de igual para igual. Importante é focar nesses jogos".

Guerrero perdeu as últimas quatro partidas do time alvinegro - além de San Lorenzo e São Paulo, Ponte Preta e Palmeiras pelo Paulistão - e tentará voltar na ida das oitavas de final da Libertadores contra o Guaraní, no Paraguai, em 6 de maio.

Antes, porém, ele espera que a arbitragem da Conmebol melhore. Para o centroavante, as expulsões de Emerson Sheik e Mendoza no clássico do Morumbi foram injustas.

"Não quero entrar em polêmica sobre arbitragem, mas estava vendo o último jogo em casa e tomamos dois vermelhos. Vou deixar para vocês analisarem se o juiz esteve bem. A diretoria tem de se encarregar isso, não pode acontecer esses erros dos juízes. Temos nos concentrar em jogar", disse o artilheiro.