O elenco do Corinthians admite que foi exigido a um esforço físico e mental acima do normal nos primeiros meses de 2015. Com jogos decisivos desde o início (disputou a primeira fase da Libertadores, em mata-mata contra o Once Caldas, da Colômbia), o time manteve bom padrão de jogo por algum tempo, até a queda de rendimento que culminou na eliminação do Campeonato Paulista, para o Palmeiras, domingo passado, e na derrota por 2 a 0 para o São Paulo, pela Taça Libertadores, na última quarta.

O desgaste cobrou seu preço. Por isso, os jogadores comemoram as duas semanas livres para treinos. O próximo jogo do Timão é só no dia 6 de maio, contra o Guaraní, do Paraguai, pelas oitavas de final da Libertadores.

– Não teremos mais uma folga, deve ser a última do ano. Então, precisamos aproveitar ao máximo para descansar e treinar. Quando você tem uma sequencia de jogos muito grande, acaba não treinando. Agora, vai poder treinar não só a parte física, mas também a tática e técnica – afirmou o meia Renato Augusto.

Renato está ciente de que o time não tem apresentado o mesmo futebol dos primeiros jogos, mas diz que queda não foi tão brusca assim.

– Tivemos um início de temporada muito difícil, já com jogos decisivos, e o time correspondeu. Com o cansaço físico e mental, o time caiu um pouco. Não acredito que seja uma queda de rendimento muito grande, mas sabemos como é uma derrota em clássico. Você passa a ser um time fraco, e quem ganha passa a ser o melhor. Então, nada como um dia após o outro – disse o meia.

Em 2015, o Corinthians teve planejamento acelerado por causa dos dois duelos com o Once Caldas. Por isso, a diretoria considera que o período de 15 dias vai servir como uma “nova pré-temporada”. Em janeiro, o elenco passou duas semanas nos EUA.