As duas últimas eliminações do Corinthians em mata-matas tiveram mais em comum do que a dor da Fiel. Como havia acontecido diante do Atlético-MG, na Copa do Brasil do ano passado, Elias reclamou de cansaço e só atuou em parte do fracasso contra o Palmeiras, no último domingo, no Campeonato Paulista.
O volante de 29 anos havia sido titular no empate com o San Lorenzo, na quinta-feira, pela Copa Libertadores, jogo claramente priorizado por Tite em relação ao Derby. De acordo com o treinador, os exames apontaram que ele só tinha condição para atuar em 30 minutos no fim de semana, motivo pelo qual começou no banco.
Elias entrou aos 15 do segundo tempo, na tentativa de reforçar o meio-campo, quando o Corinthians vencia por 2 a 1, mas o Palmeiras acabou buscando o empate. Na disputa por pênaltis, o volante teve nos pés a batida que colocaria a formação alvinegra na final. Parou em Fernando Prass.
O goleiro alviverde defendeu também a cobrança de Petros, e os visitantes triunfaram por 6 a 5 no desempate. O camisa 7 preto e branco deixou o gramado de Itaquera chorando e, nos vestiários, como todos os seus companheiros, recusou-se a dar entrevistas.
A situação lembrou bastante as quartas de final da última Copa do Brasil. Elias estava a serviço da Seleção Brasileira e voltou da Ásia com Gil, no mesmo voo de Diego Tardelli. Só o jogador do Atlético-MG foi titular, no entanto, com os corintianos no banco de reservas de Mano Menezes naquele 15 de outubro. A explicação foi o desgaste.
O meio-campista entrou no lugar de Guilherme Andrade aos 35 minutos do segundo tempo, quando o placar apontava um 3 a 1 para o Atlético-MG que ainda classificava o Corinthians. No finalzinho, o cansado Elias viu Edcarlos marcar o gol que fez a festa dos torcedores no estádio Independência.
Dez minutos de Elias não foram suficientes contra o Atlético-MG