O atacante Emerson Sheik enfrentou a Ponte Preta no sábado passado, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, sabendo que poderia desfalcar o Corinthians em uma eventual semifinal se levasse cartão amarelo. Mesmo assim, simulou um pênalti, foi advertido e ficou fora do clássico contra o Palmeiras, neste domingo, na Arena do Timão.


Quase uma semana depois do cartão amarelo, Emerson se defendeu. E, claro, lamentou estar fora de um clássico, um jogo grande. Um jogo ao estilo dele.

– Eu passei pelo quadro (de avisos) no CT e vi que tinha dois cartões amarelos, mas no lance nem tentei cavar o pênalti. Cheguei na bola muito cansado e me joguei. De fato houve certa displicência. Mas é ruim ficar fora de uma decisão, justo eu que gosto muito de decisões – disse o atacante.

Sheik não vai à arena, mas promete ficar na torcida pelos colegas. O experiente jogador tem fé no trabalho do técnico Tite, que manteve a invencibilidade do Corinthians mesmo com um rodízio entre titulares e reservas durante o Paulistão.

– É ruim ficar fora, pela importância da partida. Por outro lado estou tranquilo porque temos um grupo qualificado, provamos isso durante todo o Campeonato Paulista.

O Tite mexeu várias vezes na equipe, e os jogadores responderam. Isso dá uma certa tranquilidade. Estamos prontos para qualquer coisa – ressaltou Sheik.

O atacante, normalmente, não foge das divididas e até gosta de jogos mais brigados. Do outro lado, o Palmeiras terá Valdivia, de características semelhantes. Questionado se o chileno seria o único “folgado” do Dérbi, Emerson brincou:

– Temos folgados também (risos).
Sem Sheik, Tite deve escalar o colombiano Stiven Mendoza no ataque – aberto pela esquerda, na mesma função do titular. Entre sexta e sábado, o comandante decide se terá força máxima ou não no clássico que vale vaga na final do campeonato estadual.