16/4/2015 09:48
O que esperar da gestão Del Nero na CBF? Dirigentes respondem
Novo presidente toma posse nesta quinta-feira. Expectativa é manter diálogo
Marco Polo Del Nero tem mandato até 2019 (Foto: Bruno de Lima/ LANCE!Press)
Nos próximos quatro anos, será a Marco Polo Del Nero que os dirigentes brasileiros precisarão recorrer se quiserem o apoio da CBF. Diante disto, o LANCE! ouviu cartolas para saber qual a expectativa deles para a nova gestão na entidade máxima do futebol nacional.
– O Marco Polo tem um modo diferente de administrar, tanto em relação ao Ricardo quanto ao Marin. Temos uma expectativa grande porque ele é metódico e exigente. É bom para as federações porque ele conhece os problemas que elas enfrentam. Administrar o futebol brasileiro não será difícil para ele – disse Mauro Carmélio, presidente da Federação Cearense.
Até os ex-opositores preferem a convergência de ideias com o novo presidente da CBF. O presidente da Federação Gaúcha, Francisco Novelletto, que tentou articular, sem sucesso, uma chapa de oposição na eleição presidencial passada, é um dos que querem a paz.
– Não dependo do futebol, ele tira seis horas do meu trabalho. Por isso, espero que faça uma grande gestão. Torço para que dê certo. Ele tem de pensar no futebol, tentar melhorar. Ele vai ter de dar o máximo. Acho que tem de melhorar a ajuda financeira das Séries B, C e D. Vou ter a oportunidade de falar com ele – afirmou.
Entre os clubes, a torcida é por uma parceria que dê certo, sem um processo ditatorial.
– Estou confiante que a gestão vai ser boa para os clubes. Ele já demonstrou que quer trabalhar junto conosco. Isso fortalece o futebol brasileiro – disse o presidente do Coritiba, Rogério Bacellar.
A partir de hoje, os cartolas poderão ver se a expectativa vai virar realidade. Pelo menos até 2019.
MAIS OPINIÕES
Hélio Cury, presidente da Federação Paranaense
"O futebol brasileiro precisa de um processo de democracia, que sejam preservados os interesses de todos. Espero avanços, transparência... Nesse momento, Del Nero deveria conversar com todos os segmentos do futebol para fazer um apanhando e saber as coisas que têm que ser avaliadas. Temos 27 federações, é um cenário heterogêneo. O que pensa Rio, São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul e Paraná não é o que pensa o resto do Brasil".
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Evandro Carvalho, presidente da Federação Pernambucana
"O Del Nero já começou a implantar a metodologia de trabalho dele. Ele vem de uma federação organizada, que eu tomei como modelo. Funciona. O que ele tem que mostrar agora é a postura política em relação aos grande desafios, como os Estaduais, Brasileiro... Ele já sinalizou que resolve por consenso. Ele leva todos os assuntos para discussão. Esperamos que tenhamos capacidade de modernizar o futebol brasileiro. Acho que o principal desafio é reformar o futebol a partir dos Estaduais. O modelo que está agora não está funcionando porque está dando prejuízo. No Brasileirão, eu sou contra a volta do mata-mata, mas tem que ter um tipo de final. Isso tudo tem que passar por avaliação".
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Dissica Valerio Thomaz, presidente da Federação Amazonense
"Eu vejo com otimismo. Convivi com ele esses anos e sinto nele disposição e vontade em fazer as coisas corretas, as coisas acontecerem, com a visão de futebol moderno. Del Nero é organizado. O que se destaca nele é querer ser perfeito na arbitragem, por exemplo. Estou otimista"
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