O segundo caso de dengue recente no Corinthians deixou os jogadores em alerta. Ainda que o clube acredite que Paolo Guerrero tenha contraído a doença em sua residência, em Alphaville, os atletas tentam se proteger dos mosquitos que frequentam o CT do Parque Ecológico.

“Tem que ficar ligado, né? É igual à marcação. Não se pode dar mole aqui no CT, um lugar em pode vir a acontecer. Estou sempre de calça e boto um agasalho para não perder um momento tão importante como o que a gente está vivendo”, afirmou Renato Augusto.

“O medo existe, porque não é só o caso do Paolo. No nosso dia a dia, está realmente difícil”, acrescentou, recordando a situação vivida pelo zagueiro Rodrigo Sam. “A princípio, o Paolo não teria sido contaminado aqui, mas onde mora. Não passaram nada para a gente, mas o medo existe.”

A ideia de que o mosquito da dengue tenha picado Guerrero em Alphaville, onde há um foco da doença, foi reforçada por Ivan Grava. O médico do Corinthians apontou que o cuidado é necessário em qualquer lugar, já que “é uma epidemia no estado de São Paulo”.

De acordo com Grava, os funcionários do centro de treinamento alvinegro estão tomando os cuidados necessários para evitar focos. “Com os jogadores, a gente passa repelente, sim, e procura tirar dos horários em que tem mais mosquito”, explicou o médico.