Não foi a melhor opção a de Elias deixar passar a injúria racial da qual ele foi vítima – câmeras flagaram o uruguaio Cristian González claramete falando macaco, enquanto discutia com o corintiano. Calar-se e ignorar o ato porque os últimos casos não resultaram em punição a quem praticou o crime não ajudam no combate ao racismo.
Pior foi a resposta do presidente corintiano, Roberto de Andrade, dizendo que a melhor resposta foi dada em campo, com o baile dos 4 a 0. Não foi. O mínimo que se espera é levar o caso para onde deve ser tratado: numa delegacia de polícia. A direção do clube deveria escalar um advogado para acompanhar o jogador até o 65 DP como foi sugerido logo depois da partida.
E mais lamentável ainda é a postura da Conmebol, que se cala em todos os casos de atos raciais nas competições que ela organiza.
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