2/4/2015 16:12

Cássio sobre racismo com Elias: 'Respondemos jogando e fazendo gols'

Goleiro do Corinthians espera punição mais severa após episódio em duelo contra o Danubio, nesta quarta-feira. Zagueiro Gonzalez fez gestos e proferiu palavras racistas

Cássio sobre racismo com Elias: 'Respondemos jogando e fazendo gols'
Apesar da facilidade na vitória por 4 a 0 sobre o Danubio (URU) nesta quarta-feira, na Arena Corinthians, pela Libertadores, uma situação poderia ter abalado o Corinthians durante o duelo. No fim do primeiro tempo, o zagueiro Cristian Gonzalez fez gestos racistas e chamou o volante Elias de "macaco". No intervalo, o grupo foi reunido e o preparador físico Fábio Mahseredjian destacou que os jogadores não deveriam cair na provocação e, sim, dar a resposta com gols.

- O Elias ficou chateado, mas no segundo tempo a gente conseguiu manter o padrão de jogo. O Fábio preparador até falou, a gente conversou que a nossa resposta era jogar, fazer um monte de gols, e conseguimos. Fizemos uma partida sem riscos, dominamos desde o início e saímos vitoriosos com muito mérito - disse o goleiro Cássio, na zona mista do estádio de Itaquera.

No momento do episódio, o camisa 7 do Timão chegou a trocar algumas ofensas com o adversário, mas foi contido e depois não procurou mais confusão. Após o jogo, dirigentes do clube perguntaram se ele gostaria de fazer um Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima ao estádio, mas ele não quis. Cássio espera que a Conmebol tome uma atitude.

- Eu não ouvi, o Felipe me falou que o cara tinha ofendido o Elias. Eu vi o jogador fazendo o gesto. Acho que isso já cansou. As pessoas têm de ser mais severas, para que isso mude um pouco no futebol - afirmou o camisa 12 alvinegro.
Sem entrar na pilha do racismo, dos xingamentos ou da violência dos uruguaios, o Corinthians saiu de campo vitorioso sem sustos. A maturidade e a força psicológica da equipe foi elogiada.

- Isso (provocação), no futebol, é normal. Pegava muitos times brasileiros. Os estrangeiros vinham aqui, batiam muito, xingavam, cuspiam... Esse tipo de coisa que faziam equipes brasileiras perder classificações. Até o Corinthians é um exemplo. Outros times vinham, batiam e nós revidávamos. Hoje você vê um time bem maduro, consciente. Apanhamos bastante, o Paolo apanhou muito, o Sheik também, mas todos mostraram maturidade. É uma marca do nosso time. Às veze,s tem falta não marcada, ou algumas violentes, mas nos mantemos focados e não é à toa que ainda estamos invictos nesse ano - ressaltou Cássio, destacando a invencibilidade de 21 jogos da equipe de Tite na atual temporada.


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