2/4/2015 07:52

William condena injúria contra Elias: "Os jogadores não aceitam"

Comentarista do SporTV diz que atletas têm um limite no trato com os adversários: "Certas coisas você não faz, não ofende". Milton Leite destaca revolta do corintiano

William condena injúria contra Elias:
Cristian González e Elias discutem, pouco antes do gol que abriu goleada do Corinthians

O Corinthians goleou o Danubio por 4 a 0, nesta quarta-feira, na Arena, em jogo válido pela quarta rodada do Grupo 2 da Taça Libertadores e manteve o aproveitamento de 100%. O que poderia ser considerada uma noite perfeita, acabou em polêmica pela discussão entre Cristian González e Elias, que acusou o uruguaio de tê-lo chamado de macaco (assista ao vídeo).
Para o ex-capitão do Corinthians e comentarista do SporTV, William Machado, os atletas têm um limite no trato com os adversários e a injúria racial está entre os comportamentos não tolerados pelos jogadores.

- A reação do Elias é muito forte. Até por que a injúria racial é muito forte, muito baixa. É claro que tem palavrões usados no futebol, acontecem algumas coisas que são como se houvesse um contrato tácito. Certas coisas você não faz, não ofende. Teve o caso do Zidane e o Materazzi na Copa que também foi muito pesado. Então certas coisas os jogadores não aceitam muito. Por mais absurdo que possa parecer, mas é assim que funciona. E a injúria racial é uma das mais baixas que os jogadores não aturam - disse.


Milton Leite destaca o comportamento revoltado de Elias, que pergunta algumas vezes para o jogador do Danubio: Quem é macaco? Quem é macaco? O narrador ainda lembra que o meia corintiano é um jogador tranquilo e raramente se envolve em confusões em campo.

- Quando ele vira dá para ver claramente a boca dele dizendo macaco. Quando você começa acompanhar: Quem é macaco? Quem é macaco? Ele pergunta de longe para o Cristian González, que foi o zagueiro envolvido. A revolta do Elias é muito sintomática porque é raro um jogador reagir dessa forma se não acontecer nada. Ainda mais o Elias que é um cara pacato, não se envolve muito em confusão. Se fosse o Emerson (...) Tem uma ética própria. Você pode até xingar o cara, mas tem um limite - concluiu.

O incidente aconteceu, aos 24 minutos do primeiro tempo, antes de Jadson cobrar a falta que originou o primeiro dos quatro gols do Corinthians na partida. No fim da primeira etapa, ao ser questionado se González teria o ofendido, dizendo algo de cunho racista, Elias confirmou, mas preferiu não se aprofundar no assunto antes do término da partida.

– Disse, mas eu preciso me concentrar na partida – resumiu o jogador.
O Corinthians tem agora 12 pontos, com 100% de aproveitamento e absoluto no Grupo 2. San Lorenzo e São Paulo dividem o segundo lugar bem abaixo, com seis. Para avançar com antecedência, o Timão precisa de apenas mais um ponto. A equipe volta a jogar no dia 16 de abril, diante dos argentinos, novamente em Itaquera.


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