Estádio do Corinthians terá que sofrer intervenções para receber jogos da Olimpíada de 2016 - Mauro Horita/Agif/Folhapress

A Arena do Corinthians terá que passar por nova vistoria para receber jogos de futebol na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. Representantes da Prefeitura de São Paulo, do Governo do Estado, do Corinthians e do Comitê Olímpico se reuniram quinta-feira para discutir as intervenções que serão necessárias no espaço. No entanto, não há estimativa de custos, segundo o secretário adjunto municipal do Esporte, Luiz Salles.

“No desenho, pode ser feito a intervenção para que São Paulo possa contribuir com os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e ao mesmo tempo tirar proveito desse evento mundial. A única definição que nós temos até agora é que não será o Corinthians. Sem conhecer exatamente qual é o tipo de intervenção que vai ser feita, nos não saberíamos quanto sairia e muito menos quem seria o responsável por essa despesa”, disse em entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes.

Nos próximos meses também serão feitos estudos do fluxo de pessoas que irão circular pela capital, a hospedagem das delegações e os planos de segurança.

Salles explica que as intervenções do lado externo da Arena Corinthians serão necessárias, mas serão bem menores se comparadas as obras do Mundial de 2014.

“As intervenções do lado externo do estádio são infinitamente menores do que foram na Copa do Mundo. Para dar uma ordem de grandeza que foi feito no Mundial na região do estádio pegando até a estação de metrô para os Jogos Olímpicos é 60% menor”.

A Arena Corinthians foi confirmada nos Jogos Olímpicos na ultima segunda-feira, após o clube ceder o espaço. O estádio correu o risco de ser excluído da competição por causa de um impasse entre o clube e a Prefeitura de São Paulo sobre as isenções durante a construção em Itaquera. O clube se nega a arcar com qualquer custo nas intervenções, e a Prefeitura vai estudar formas de viabilizar as obras.

Possível segunda opção, a Arena do Palmeiras foi descartada. Os administradores do estádio já se pronunciaram e alegaram compromissos já agendados para a mesma época dos Jogos para não receber as partidas.