Paolo Guerrero tem vínculo com o Corinthians até 15 de julho e, assim, já pode assinar um pré-contrato com qualquer time. Mesmo que o peruano esteja livre para negociar com alguma equipe, a situação não incomoda o presidente do clube alvinegro, Roberto de Andrade.

Não existe garantia (de que ele não assine um pré-contrato), ele já podia e pode assinar. Conheço bem o caráter dele, não me preocupa se tiver alguma propostas, vamos conversar. Ele sabe que tem que cumprir o contrato dele. Assinando com alguém ou não, ele fica conosco até julho pelo menos. Tenho certeza que ele não faria sem falar conosco", disse à Rádio Bandeirantes.

Mesmo com o vínculo do atacante, que é um dos principais nomes do elenco, perto do fim, a renovação do contrato não é uma prioridade. "A situação não mudou nada. Estamos conversando, falamos com ele quase toda semana. Não estamos com pressa. Temos outras prioridades. Temos algumas pendências com alguns jogadores, quero solucionar isso antes. Não acho de bom grado fazer a renovação com um atleta, enquanto outros atletas estão com pendências financeiras", declarou o dirigente.

"Desde que assumi em 7 de fevereiro, as negociações seguem paradas. Alinda não fomos à mesa para conversar. Vivo falindo em isso, não existe negociação em dólar, estamos no Brasil, se negocia em real. O dólar é só uma referência para o valor."

Na vitória do time alvinegro por 2 a 0 sobre a Portuguesa nesta terça-feira, Guerrero ficou no banco de reservas. O atacante corre no campo de Itaquera após o confronto e ouviu gritos de 'fica'.

Arena Corinthians na Olimpíada

Roberto de Andrade ainda comentou sobre o uso do estádio corintiano como sede dos jogos de futebol na Olimpíada. O clube liberou sua casa com a condição de não arcar com os custos. Questionado se isso poderia ser usado pelo time paulista como forma de obter a liberação dos Certificados de Incentivos ao Desenvolvimento (CIDs) para diminuir a dívida da construção do estádio em Itaquera, o presidente negou.

"São duas coisas, estamos discutindo bastante com a prefeitura. São duas coisas distintas. Não adianta forçar a prefeitura sobre isso", afirmou.