Poupado da segunda perna da maratona do Corinthians – quatro jogos do Campeonato Paulista em oito dias –, Paolo Guerrero passou toda a vitória por 2 a 0 do Corinthians sobre a Portuguesa no banco de reservas.

Terminada a partida, correu ao lado de Jadson no gramado de Itaquera.

Os que ainda estavam no estádio vibraram com a presença do peruano. Quando passava atrás de cada um dos gols da casa alvinegra, o centroavante ouvia o coro: “Fica, Guerrero”. Sua resposta, discreta, era sorrir com o companheiro que o acompanhava e exibir o dedo polegar.

O atacante está em difíceis negociações pela renovação de seu contrato, que termina no dia 15 de julho – em meio às semifinais da Copa Libertadores. As tratativas se arrastam desde o ano passado, sem solução, e ele já é legalmente autorizado a assinar um pré-acordo com qualquer outro clube.

Estão acertados o salário e o tempo do possível novo compromisso, até dezembro de 2017, mas não há concordância em relação ao prêmio pela assinatura. Pelas chamadas luvas, Guerrero pede US$ 7 milhões, valor, que, com a alta do dólar, já está na casa dos R$ 22 milhões.