19/3/2015 10:58
"Patinho feio" em 2014, Fagner cala crítica em início de ano no Corinthians
Ernesto Rodrigues/Folhapress
Autor de dois gols em 2015, Fagner contribuiu com assistência no Uruguai
Na ascensão do Corinthians entre o ano passado e o atual, o crescimento coletivo é acompanhado pela ascensão de alguns nomes. O caso do lateral direito Fagner talvez seja o mais emblemático. Ele está entre os principais destaques do time em 2015, o que comprovou terça-feira no Uruguai.
Autor de assistência para o gol de Paolo Guerrero, Fagner novamente apareceu de maneira decisiva na vitória sobre o Danubio-URU por 2 a 1. Mesmo com alguns erros defensivos na partida, o lateral tem impressionado a comissão técnica pela evolução com Tite.
Desde os treinamentos na pré-temporada, Fagner recebe bastante atenção do treinador no que diz respeito ao posicionamento em campo. Ao contrário de Mano Menezes, que eventualmente prefere laterais mais espetados na frente, Tite cobra sempre uma linha de quatro defensiva mais fixa para fazer as coberturas no processo defensivo.
Mesmo sem uma proteção forte pelo lado direito, pois a marcação do setor feita por Jadson não é a ideal, a impressão é de que Fagner evoluiu demais nesse sentido em 2015. Em contrapartida, quando vai à frente, é dos mais perigosos. A transição de bola entre defesa e ataque feita pelo lateral é veloz, quase sempre eficiente e a mais rápida do time. A impressão de funcionários do clube é de que, pouco a pouco, ele ganhou coragem para apoiar como nos melhores tempos de Vasco.
Nem sempre, porém, Fagner teve a reputação lá em cima. Nos meses finais de 2014, a diretoria do Corinthians discutia se manter o jogador para esse ano era algo que valeria a pena. Emprestado pelo Wolfsburg-ALE até dezembro passado, ele só permaneceu em função das condições apresentadas pelo empresário Carlos Leite para o negócio.
Sem desejo de permanecer com o lateral, o Wolfsburg aceitou que ele rescindisse o contrato na Alemanha e assinasse com o Corinthians - em caso de eventual transferência, o clube alemão tem direito a 50% do valor. Sacramentado no fim do ano, o negócio só foi feito graças à bênção de Andrés Sanchez, sem cargo naquele momento, conforme revelou o UOL Esporte.
O contrato assinado em dezembro é quase uma reparação histórica. Formado na base do Corinthians e lançado por Emerson Leão em 2006, Fagner deixou o clube de graça ao fim daquela temporada para atuar no PSV Eindhoven-HOL. Desta vez, ocorreu o contrário: ele assinou vínculo longo, por quatro anos, contrapartida ao fato de que os corintianos não precisaram pagar por ele ao Wolfsburg-ALE. Em campo, tem retribuído muito bem.
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